FUNDAÇÃO FHC PROMOVE EVENTO PARA DISCUTIR OS DESAFIOS DA INDÚSTRIA MINERAL BRASILEIRA

dPor Fabiana Rocha – Henrique Cardoso vai promover amanhã (15) a partir das 14 horas, um encontro que vai discutir os recursos minerais do Brasil. A Abertura terá a presença do ex-presidente ,  de João Carlos de Souza Meirelles, Secretário de Energia e Mineração de São Paulo, Walter Alvarenga, do IBRAM, e Sérgio Fausto, Superintendente da fundação FHC. No primeiro painel os participantes irão debater as contribuições que a mineração industrial em larga escala pode oferecer ao desenvolvimento econômico de municípios e regiões nas quais atua. Os grandes projetos de investimento podem ter, sobre as regiões onde se localizam, o efeito de arrasto de múltiplos e interdependentes impactos. Embora o conjunto desses impactos possa vir a resultar em inequívocos benefícios para o desenvolvimento sustentável, há que se estar atento aos reflexos sociais e ambientais provocados. Um ponto crítico diz respeito à necessidade de compreensão plena do “ciclo de vida” dos empreendimentos minerários para que os recursos financeiros proporcionados, a partir da atividade minerária industrial de larga escala, possam induzir os agentes públicos a planejarem e a realizarem investimentos de longo prazo, de modo a impulsionar o desenvolvimento de outras vocações econômicas nos municípios mineradores. O grupo de discussão será formado assim:

reeCoordenador do painel:
Sergio Fausto – Superintendente Executivo da Fundação FHC

  • Tito Botelho Martins Júnior(foto) – Diretor-Presidente – Nexa Resources
    2) Roberto Castello Branco – Diretor do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da FGV e Professor Afiliado da FGV/EPGE
    3) Jakeline Pereira – Pesquisadora do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – Imazon
    4) Vicente Lobo – Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia – MME

No Painel  2 os participantes irão confrontar mitos e verdades sobre a inserção da mineração industrial em larga escala, tanto no ambiente urbano quanto na natureza. Ao mesmo tempo em que contribui para o crescimento econômico, com geração de benefícios sociais, a mineração pode criar ou intensificar problemas socioambientais locais. Falam também sobre quando não ocorre uma distribuição equânime dos benefícios econômicos para todas as partes interessadas afetadas por suas atividades, enquanto os principais bônus da atividade são privatizados e atingem escalas nacional e global, seus maiores ônus permanecem no nível local. Vencer essa dicotomia é um dos grandes desafios dos que buscam dar característica mais sustentável à atividade. Para enfrentar esse desafio, a mineração empresarial tem de compatibilizar a competitividade com a sustentabilidade, por meio do aumento da eficiência no uso de recursos e da qualificação da relação com as partes interessadas no negócio. Nesse contexto, as novas tecnologias de apoio à mitigação de impactos socioambientais negativos, estratégias de monitoramento e melhoria na qualidade de estudos ambientais e dados são essenciais.

Otavio-Carvalheira1Coordenador do painel:

Sergio Fausto – Superintendente Executivo da Fundação FHC

1)Otávio Cavalheira(foto) – Diretor-Presidente da Alcoa World Alumina Brasil Ltda.

2) Luiz Eduardo Fróes do Amaral Osorio – Diretor-Executivo de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Vale. Presidente do Conselho do IBRAM

3) Izabella Teixeira – Ministra do Meio Ambiente de 2010 a 2016, e servidora de carreira do MMA. É co-chair do International Resource Panel da ONU
4) Roberto Waack – Diretor-Presidente Fundação Renova

No Terceiro e último painel, a inserção da mineração industrial no planejamento das políticas públicas voltadas a elevar a competitividade internacional do Brasil, bem como de estimular a economia e a arrecadação tributária são alguns dos tópicos a serem abordados neste terceiro painel. Rankings de competividade global, como o Índice de Atratividade de Investimentos em Mineração, do Fraser Institute do Canadá, classifica o Brasil como o 61º em atratividade, atrás, por exemplo, de Peru, Chile e México. O Doing Business do Banco Mundial, que analisa a cada ano as leis e regulações que facilitam ou dificultam as atividades das empresas em cada economia, coloca o Brasil como 123º, dentre 190 economias. O País também vem sucessivamente perdendo posições no ranking global de competitividade do World Economic Forum e chegou à pior posição dos últimos dez anos, em 2017. Tais índices demonstram, de forma inequívoca, quão longa é a jornada para o Brasil ampliar a sua atratividade para novos investimentos. Até mesmo dentro do universo interno das mineradoras o recurso é disputado por países, por melhores projetos, por ambientes menos complexos.

sassCoordenador do painel:
Ruben Fernandes – Presidente da Anglo American Brasil

1) Juarez Saliba de Avelar(foto) – Diretor de Estratégia, Exploração, Novos Negócios e Tecnologia da Vale
2) João Fernando Gomes de Oliveira – Diretor-Presidente EMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial
3) Júlio Cesar Maciel Raimundo – Superintendente da Área de Indústria e Serviços do BNDES

 

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