FUNDOS DE PRIVATE EQUITY: OPORTUNIDADES PARA A CADEIA DE FORNECEDORES
Por Nelson Guitti / sócio-diretor da Mare Investimentos –
O Brasil tem o enorme desafio de desenvolver sua cadeia de fornecedores de bens e serviços no setor de óleo e gás, para atender ao crescimento sem precedentes da demanda com a exploração do pré-sal e as regras de conteúdo local.
A cadeia de fornecedores no setor de petróleo e gás, com sua relevância econômica e grande oportunidade de desenvolvimento – dados os desafios que as petroleiras enfrentarão para explorar o petróleo do pré-sal, o desafio do “não-convencional” e o desafio da manutenção da eficiência do pós-sal –, é forte candidata a receber novos investimentos pelos fundos de private equity e ser protagonista de novas histórias de sucesso nos próximos anos.
Nesse setor intensivo em tecnologia e capital, a disponibilidade de capital de longo prazo é fundamental para dar fôlego aos investimentos substanciais necessários para atender à demanda. Neste contexto, os fundos de private equity vêm se estabelecendo como agentes relevantes, não apenas provendo capital, mas também apoiando a implementação bem-sucedida desses investimentos através do aporte de gestão. Já existem fundos com foco específico no setor, capital disponível, equipes experientes em gestão e networking e buscando novas oportunidades.
Os fundos de private equity dedicam-se à aquisição de participações em empresas de diversos portes e estágios de desenvolvimento, de novos projetos até negócios já consolidados. O intuito é desenvolver estas empresas por um período normalmente entre cinco e oito anos e posteriormente realizar a saída do investimento, que pode ocorrer via oferta pública inicial na bolsa de valores, venda a um investidor estratégico ou mesmo aquisição pelos sócios originais.
Um importante aspecto que diferencia o private equity de outras fontes de capital é o apoio em todos os estágios de desenvolvimento da companhia investida: revisão da estratégia e do plano de negócios, implantação de melhores práticas de governança corporativa, recrutamento e aconselhamento dos executivos, gestão financeira, desenvolvimento de novos negócios, aquisições, entre outros.
Este apoio e capital dos fundos de private equity são recursos valiosos para empreendedores com o objetivo de desenvolvimento, diversificação e aumento da competitividade de suas empresas versus concorrentes internacionais. A venda de uma participação na empresa é recompensada pela injeção de capital para implementar planos de crescimento, com a oportunidade de multiplicar o valor original da empresa.
Uma oportunidade para empresários e investidores é a existência de diversos sub-setores fragmentados, que se tornariam mais competitivos através da consolidação de várias empresas menores em uma de porte mais robusto. A consolidação gera ganhos de escala e sinergias entre negócios complementares. Os fundos de private equity têm atuado na consolidação de outros setores da economia, e podem replicar experiências bem-sucedidas no setor de petróleo e gás. Além disso, há diversas oportunidades para fortalecer presença local em sub-setores que hoje são atendidos principalmente via importações.
O Brasil já coleciona casos de sucesso de empresas que saltaram de patamar no decorrer do período de investimentos pelos fundos de private equity. Nos últimos anos, diversas empresas conduziram processos bem-sucedidos de abertura de capital na Bovespa com o apoio desses investidores. Os exemplos estão em setores variados como educação, varejo, saúde, imobiliário, entre outros.
Em resumo, para cada US$ 1 a ser investido pelas petroleiras no Brasil, será demandado à cadeia de suprimentos de bens e serviços um investimento de US$ 1,5 para fazer frente a esta demanda. Assim, fundos de private equity focados neste setor com profissionais/executivos experientes em gestão e, especialmente, no segmento podem e devem ser considerados como oportunidades pelo mercado de petróleo e gás no Brasil.
LADRÕES: GABRIELLI, O MAIOR LADRÃO DO BRASIL O Crime Organizado, suas Quadrilhas, seus Chefes e Operadores no Poder, e com Poder de DECISÃO de mando para agir e decidir com o aval do Palácio do Planalto. José Sérgio Gabrielli, Graça Foster, Dilma Rousseff e Paulo Roberto Costa em visita à Plataforma P-56, em Angra dos Reis, em junho de 2011 Quem é Quem no PODER? Paulo Roberto Costa, que era diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, um dos autores do contrato de compra da refinaria de Pasadena, preso pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato, foi nomeado por um acordo… Read more »