FURACÃO LAURA ASSUSTA OS EUA E REDUZ PRODUÇÃO DE ÓLEO NO GOLFO DO MÉXICO EM MAIS DE 80% | Petronotícias




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FURACÃO LAURA ASSUSTA OS EUA E REDUZ PRODUÇÃO DE ÓLEO NO GOLFO DO MÉXICO EM MAIS DE 80%

lauraOrlando- Por Fabiana Rocha – O que antes era uma tempestade tropical, agora passou para furação de categoria. A ameaça tem nome – Laura – e já causa efeitos na produção de óleo e gás na costa do Golfo do México. Segundo informações do Departamento de Segurança e Fiscalização Ambiental (BSEE, na sigla em inglês), pelo menos 84,3% da atual produção de petróleo naquela região foi paralisada em resposta das empresas à ameaça do furacão.

Além disso, o BSEE estima que aproximadamente 60,94% da produção de gás natural também foi interrompida. Os ventos de Laura provavelmente atingirão o pico de 115 milhas (185 quilômetros) por hora quando chegarem à costa na manhã de quinta-feira, disse o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

As plataformas no Golfo do México, que respondem por até 17% da produção americana de petróleo, são projetadas para resistir a tempestades dessa magnitude. As equipes são retiradas do local e enviadas às unidades novamente quando as condições climáticas melhoram. Ainda segundo o BSEE, um total de 299 plataformas de produção foram esvaziadas como medida de prevenção. O número representa 46,5% das 643 plataformas tripuladas no Golfo do México.

A indústria petrolífera dos Estados Unidos já está preparada para a chegada da temporada  dos furacões. Refinarias paralisaram instalações que processam pelo menos 1,8 milhão de bpd de petróleo, 10% da capacidade total dos EUA. Na esteira da interrupção, os preços da gasolina dispararam nesta terça-feira(24), acumulando alta de mais de 10% desde sexta-feira. Haverá uma tempestade significativa em  Galveston, no Texas, até o rio Sabine. , área que compreende algumas das maiores refinarias da região. Autoridades das cidades de Port Arthur e Galveston, que possuem cerca de 50 mil habitantes cada, emitiram ordens de evacuação obrigatória diante da chegada do Laura. O fenômeno climático deve levar  fortes chuvas em uma área que representa mais de 45% da capacidade total de refino dos EUA e 17% da produção de petróleo.

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