FURACÃO NOS ESTADOS UNIDOS É A JUSTIFICATIVA PARA MAIS UM AUMENTO NOS COMBUSTÍVEIS NO BRASIL INTEIRO
Torçam aqui no Brasil para que o novo Furacão que se aproxima da Costa norte-americana não cause mais consequências. Nem bem anunciou um aumento no sábado passado (2), a Petrobrás anunciou novo aumento nos combustíveis nesta segunda-feira (4), o quarto consecutivo. As consequências dos impactos provocados pelo Furacão Harvey, nos Estados Unidos, nos preços internacionais, foram novamente a justificativa. Desta vez, a alta será de 3,3% a partir da zero hora de terça-feira (5). Considerando os reajustes anteriores, a gasolina vendida pelas refinarias da Petrobras ficará 11% mais cara do que no fim de agosto. O preço do diesel subirá 0,1%, informou a estatal. É o sexto aumento seguido, com alta acumulada de 8,9%.
O aumento é muito e muito acima da inflação, mas está de acordo coma política estabelecida pela companhia desde que Pedro Parente assumiu o comando da empresa. Coerente com a política da empresa, mas abusivo ao consumidor, que está muito longe de viver uma verdadeira política de mercado, como nos Estados Unidos. O reajuste foi pelos executivos que forma o Gemp (Grupo Executivo de Mercado e Preços) —o presidente da empresa, Pedro Parente, e os diretores Financeiro e de Refino e Gás, Ivan Monteiro e Jorge Celestino.
A política dá autonomia à área técnica para decidir por reajustes, desde que a variação acumulada em um mês não passe de 7% —para cima ou para baixo. Em nota, a Petrobrás disse que “Na última semana, em face dos impactos do furacão Harvey na operação das refinarias, oleodutos e terminais de petróleo e derivados no Golfo do México, os mercados de derivados sofreram variações intensas de preços”. E pronto e acabou-se.
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