FURACÃO PROVOCA ALTA DE 11% NOS COMBUSTÍVEIS NO BRASIL. NO TEXAS, ESTADO MAIS AFETADO, GASOLINA SUBIU 25 CENTAVOS
Enquanto aqui no Brasil o litro da gasolina aumentou quase onze reais sob a justificativa do Furacão Harvey, em Houston, onde ficam as refinarias que ficaram submersas, ponto mais atingido pela catástrofe, o preço médio de um galão de regular de gasolina aumentou para US$ 2,42. Ou seja, 6 centavos mais alto do que o dia anterior e acima de 25 centavos de uma semana atrás. As companhias de petróleo do Texas começaram a reparar sete refinarias danificadas, marcando o primeiro passo em uma lenta recuperação depois que o furacão Harvey inundou instalações que produzem cerca de um quarto da gasolina do país. Outras nove principais refinarias permanecem completamente paradas e algumas podem não reiniciar completamente por um mês.
Embora os tanques de armazenamento da região tenham muita gasolina, uma infinidade de problemas logísticos na obtenção desse combustível para a bomba podem continuar a engasgar os suprimentos e manter os preços elevados em todo o Estado. As empresas ainda terão que lidar com estradas inundadas ou danificadas, caminhões fechados e tubulações e portos fechados. Todas as centrais de transmissões dos caminhões tanques ficaram cheias de água em Port Arthur, sede de três grandes refinarias de petróleo. Os caminhões não podem trafegar pelas péssimas condições de muitas estradas, ainda alagadas.
Nenhum telefone da Petrobrás América responde desde a semana passada. Oficialmente a Petrobrás não informa, mas fontes do Petronotícias em Houston dizem que a região propriamente onde fica a sede da Petrobrás na cidade não foi muito afetada, mas os locais onde residem grande parte dos funcionários da empresa, brasileiros e americanos, foi alagada ( foto). Por enquanto, aparentemente, a Petrobrás América não está funcionando a pleno.
À medida que os preços da gasolina aumentam em Houston, os principais mercados do leste dos Estados Unidos podem eventualmente sentir a pitada de combustível também, já que os principais oleodutos reduzem drasticamente a quantidade de gasolina transportada para fora da Costa do Golfo do Texas. O Oleoduto Colonial de 5.500 milhas, que vai de Houston a Nova York, enviou muito menos gasolina para o leste depois que as inundações derrubaram mais de uma dúzia de grandes refinarias ao longo da costa e reduziram a capacidade da nação para fazer a gasolina em quase um quarto. Os déficits de gasolina podem não ser tão agudos em Houston, porque Harvey destruiu milhares de carros na região e a cidade está lentamente voltando ao trabalho.
As nove refinarias ainda desligadas geralmente transformam 2,4 milhões de barris de petróleo em produtos petrolíferos por dia. Quatro outras refinarias ainda estavam operando em capacidade reduzida, e uma havia atingido a produção total. Ao todo, Harvey inicialmente eliminou quase uma quarta da capacidade de refinação da nação. Mesmo as refinarias que começaram a avaliar o dano deixado pela Harvey terão que consertar problemas logísticos antes de poderem recomeçar. Vários portos à beira-mar e as principais estradas de ferro da Costa do Golfo permaneceram fechados durante o fim de semana.
Que texto horrível, compara que o Brasil subiu 11% e fala que o EUA subiu U$ 0,25, esquecem só que esses U$ 0,25 correspondem a 11,5% do preço anterior ao aumento, U$ 2,17 segundo o próprio site!
Concordo contigo Alberto, o texto está confuso! O pessoal da redação da Petronotícias deveria ter feito uma revisão de texto antes de postar a notícia.
Texto confuso e alagado mas, aqui nessa sub tropicália 11% de aumento no litro de gasolina, é dose! Prefiro pagar os 11% no galão.
Não concordo com esta política da BR ou do aval do governo para aumento do combustível no Brasil por conta de catástrofe externa. Esta política está toda errada. Serve para salvar a BR mas afundará o pais. Se de repente lá fora a OPEP resolver fazer um corte brusco com o barril passando para $80, o combustível aumentará no Brasil em 53%. O governo tem reavaliar esta postura pois pode afundar o pais.