FURNAS E A VOITH ASSINAM CONTRATO DE MANUTENÇÃO E MODERNIZAÇÃO DA HIDRELÉTRICA DE PORTO COLÔMBIA
FURNAS e a empresa alemã Voith, com mais de 60 anos de atuação no Brasil, assinaram o contrato para a modernização da Usina Hidrelétrica de Porto Colômbia (MG/SP). O investimento é de quase R$ 400 milhões, incluindo a prestação dos serviços de engenharia (projetos), obras civis, desmontagem e montagem eletromecânica, fornecimento de materiais, equipamentos e sistemas, treinamentos, descomissionamento e comissionamento, ensaios de rendimento e operação assistida. A previsão é de que as mudanças levem cerca de seis anos. Este é o primeiro investimento anunciado por FURNAS para seus ativos de geração após a capitalização, disse o seu presidente, Caio Pompeu: “É um marco da retomada de crescimento da companhia, agora sem as amarras de uma empresa estatal e com disponibilidade de recursos”. O presidente da Voith Hydro América Latina, Andreas Wellmann, destacou a confiança entre as empresas como fator determinante na consolidação do negócio em um momento de transição: “As equipes trabalharam de forma impecável, com maturidade e muita transparência, na condução de um acordo feito inicialmente com uma estatal para um contrato agora assinado com uma empresa privada. Para nós, da Voith, é um orgulho acompanhar FURNAS em um momento tão especial.“
Localizada no rio Grande, entre os municípios de Planura (MG) e Guaíra (SP), a UHE Porto Colômbia tem 320 MW de capacidade total instalada, contando com quatro unidades geradoras de 80 MW cada. A operação comercial da usina foi iniciada em junho de 1973 e, em janeiro de 1974, ela já atingia sua capacidade total. “São quase cinco décadas de operação. Com os avanços nas tecnologias aplicadas às usinas hidrelétricas, poderemos obter melhor desempenho e rendimento aos nossos equipamentos e sistemas. Por isso, priorizamos este investimento. É o primeiro de um plano de modernização que daremos seguimento no Sistema FURNAS”, disse o diretor de Engenharia da empresa, Sidnei Bispo. Com a modernização, serão substituídos geradores síncronos, reguladores de tensão, turbinas, reguladores de velocidade, sistema digital de supervisão e controle, sistema de excitação, sistema de proteção, equipamentos hidromecânicos, entre outros. As mudanças serão realizadas de forma gradual, em cada uma das unidades geradoras, para não comprometer a capacidade da usina.
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