FURNAS VAI INVESTIR R$ 1,4 BILHÃO EM ATIVOS NO PRÓXIMO ANO

O ano de 2020 será de grandes investimentos por parte de Furnas. A empresa promete desembolsar R$ 1,4 bilhão em ativos de geração e transmissão de energia no próximo ano. O objetivo é ampliar o seu portfólio, com investimentos próprios e na geração de energia eólica e solar. A companhia pretende ainda oferecer serviços na área de engenharia.

“Ano que vem, Furnas manterá o total de investimento a ser executado este ano, R$1,4 bilhão, mas ampliará o investimento corporativo, isto é, investirá menos em Sociedades de Propósito Específico (SPEs). A empresa aportará R$ 1,3 bilhão em ativos próprios e R$ 100 milhões em SPEs”, explicou o presidente da companhia, Luiz Carlos Ciocchi.

O executivo também não descartou a possibilidade de investir em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) a partir de parcerias. “O Brasil tem um potencial hidrelétrico muito grande, inclusive em PCHs, que pode ser uma nova plataforma da empresa”, comentou. “Estamos interessados em bons negócios e que tenham a ver com as nossas competências. Se tivermos parceiros com know how e se quisermos ser a melhor e maior empresa de energia elétrica, precisamos estar sempre abertos a oportunidades”, complementou. A empresa também estuda oportunidades para ampliar seu parque de térmicas à gás.

Atualmente, Furnas possui 21 usinas hidrelétricas (quatro próprias, seis sob administração especial, duas em parceria com a iniciativa privada e nove sob a forma de SPEs), três parques eólicos em SPEs e duas térmicas convencionais.

Além de investimentos em ativos, a companhia está implementando uma série de iniciativas, entre elas o projeto de Disciplina de Capital. A ideia é desenvolver um modelo de governança que permite o aperfeiçoamento do controle de orçamento e gestão de portfólio. “Entendemos que é importante olhar principalmente para as SPEs, revendo quais são as participações que não estão dando retorno desejado e avaliar novas oportunidades. Algumas são estratégicas e dão retorno. Nesse caso, queremos manter ou ampliar nossa participação. As demais que não se encaixam neste perfil serão vendidas”, explicou Ciocchi.