GABRIELLI CULPA MAIORES EXIGÊNCIAS POR PRODUÇÃO MENOR

Apesar de a Petrobras alegar que a queda na produção foi “consequência de um programa de manutenções em plataformas na Bacia de Campos”, o presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli, disse em audiência no Senado que o cenário é fruto das maiores exigências feitas pela ANP, pela Marinha e pelo Ministério do Trabalho.

A empresa apresentou uma perda de produção em julho de 2,87% em relação ao mês anterior, atingindo uma produção total de óleo equivalente de 2.567.967 boe/dia. As unidades que se encontram paradas atualmente são as plataformas P-20, P-35 e P-37, localizadas no campo de Marlim, além da P-50 e do FPSO Capixaba, localizadas em Albacora Leste e no Parque das Baleias, respectivamente.

Mesmo colocando a culpa da produção menor no excesso de requisições pelos órgãos reguladores e fiscalizadores, Gabrielli disse que são “exigências legítimas”, mas que implicam na parada de mais plataformas.

Enquanto a produção de petróleo e gás no Brasil caiu cerca de 3,5% em relação a junho, o total fruto da exploração no exterior apresentou um aumento de 3,7% em comparação com o mês anterior. Em função de a maior parte da produção da companhia ser brasileira, na soma total o quadro foi de queda, passando de 2.641.508 boe/dia em junho para 2.567.967 boe/dia em julho.