GABRIELLI REAPARECE E DIZ QUE NÚMEROS DE SUA GESTÃO NA PETROBRÁS FORAM AUDITADOS PELA PRICE E PELA KPMG | Petronotícias




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GABRIELLI REAPARECE E DIZ QUE NÚMEROS DE SUA GESTÃO NA PETROBRÁS FORAM AUDITADOS PELA PRICE E PELA KPMG

gabrielliO ex-presidente da Petrobrás José Sergio Gabrileli reaparece  para dizer que a presidente Dilma Rousseff e o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, presidiam o conselho de administração da Petrobrás  na época da venda da Refinaria de Pasadena e ainda que o ex-ministro do TCU  José Jorge cometeu um errou  ao apontar prejuízo de US$ 792 milhões na compra da refinaria  nos Estados Unidos. Gabrielli deu uma entrevista para o jornal O Globo  nesta sexta-feira, em Salvador, onde acaba de deixar a Secretaria de Planejamento do Estado na  mudança de governo.

O ex-presidente da Petrobrás se diz tranquilo, que não está com seus bens bloqueados e vai cuidar de sua defesa jurídica, a partir de agora: “  A estratégia é fazer a verdade prevalecer ”- disse. Gabrielli afirma que não há nenhuma acusação objetiva contra ele. Disse que existem vários fatos que estão em investigação, mas nenhum deles se refere à ele.

“ Há responsabilidades individuais que têm que ser apuradas.”

O ex-presidente da estatal  diz ainda que anualmente são assinados na companhia  mais de   55 mil contratos e o que a direção da empresa tem que acompanhar a adequação com os procedimentos existentes. E levanta uma questão delicada que pode dar uma nova visão aos trabalhos de auditoria realizados por duas tradicionais empresas internacionais: a Pricewaterhouse e a KPMG:

“ A lei americana e a lei brasileira exigem um conjunto de controles.  Esses controles foram todos certificados pelas auditorias na época, em 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2013. Portanto, a KPMG e a Pricewaterhouse atestaram, certificaram, que os controles estavam corretos. Então, a diretoria tem que saber essencialmente como é o controle. Se algum diretor é ladrão, é bandido, tem que punir o ladrão e o bandido. Mas isso não pode condenar a empresa.” 

Sobre o erro atribuído ao ex-ministro do TCU, Gabrielli diz que   a consultoria contratada para fazer uma avaliação de potenciais cenários de refino, em 2005, errou ao pegar um dos 25 cenários levantados e comparar com o preço pago e chamar isso de prejuízo.  O correto, segundo ele,  seria transformar e comparar o valor da refinaria com o valor das outras refinarias equivalentes na época. E quando se faz essa comparação, a Refinaria de  Pasadena está mais do que no valor na média dos valores da época, segundo ele.

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