GALP ANUNCIA NOVOS ATRASOS EM PROJETOS NO PRÉ-SAL

A portuguesa Galp Energia anunciou novos atrasos nos cronogramas das plataformas flutuantes P-66, P-67, P-68 e P-69, no campo de Lula. A previsão é de que os projetos sejam adiados em pelo menos um ano. A entrada em operação da P-66 e da P-67, que vão funcionar em Lula Sul e Norte, respectivamente, deve acontecer somente em 2017, registrando o segundo atraso das plataformas. O projeto inicial estimava que as plataformas operassem já em 2015.

A P-68 e a P-69, por sua vez, tiveram a operação adiada para o ano de 2018, ante uma previsão anterior de início em 2017. As plataformas têm uma capacidade de produção de até 150 mil barris diários cada e são encaradas como fundamentais para o plano da Petrobrás de aumentar sua produção diária em até um milhão de barris diários até 2018, que deve ser revista por conta das investigação da Operação Lava-Jato. As construtoras responsáveis pelas obras das oito plataformas replicantes do bloco estão envolvidas na investigação.

A Galp possui participação de 10% no bloco BM-S-11, em que tem a Petrobrás (65%) como operadora e a BG (25%) como parceira.