GALP VAI PARTICIPAR DOS LEILÕES NO MÉXICO DE OLHO EM TRÊS CAMPOS EM ÁGUAS PROFUNDAS | Petronotícias




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GALP VAI PARTICIPAR DOS LEILÕES NO MÉXICO DE OLHO EM TRÊS CAMPOS EM ÁGUAS PROFUNDAS

ssO México como atração para leilões de petróleo. A Galp, petrolífera portuguesa,  está entre as pré-qualificadas para o leilão de um conjunto de blocos na Bacia do México que será realizado já no final deste mês. A empresa tem muito interesse nas áreas localizadas em águas profundas, aproveitando a experiência adquirida na exploração de poços no Brasil. Carlos Gomes da Silva,   CEO da Galp, analisa eventuais parceiras para vencer algumas áreas em águas mexicanas. O petróleo mexicano seria uma novidade no portfólio da petrolífera portuguesa cuja atividade está sobretudo concentrada no Brasil e África. Já em 2015 a Galp havia concorrido à aquisição de uma licença para extração de petróleo em águas pouco profundas do Golfo do México, em consórcio com a Petronas, da Malásia, mas sem sucesso.

Agora, procura melhor sorte nas águas profundas onde já tem experiência e know-how, como nas atividades de operação  no pré-sal brasileiro, em Angola, Moçambique (gás) e Namíbia. Além disso, há outros dois fatores que tornam o México como destino de enorme interesse para a Galp: há experiência entre os seus trabalhadores na exploração petrolífera na Bacia Atlântica e há uma forte afinidade cultural com Portugal, a exemplo do que acontece no Brasil e Angola, onde a Galp também está presente.

A Galp não vai concorrer como operador. Isto quer dizer que não pretende ser líder de um bloco, procurando antes formar parcerias com outras petrolíferas. É o que está a ser analisado neste momento pelos responsáveis da petrolífera portuguesa: eventuais parceiros para um concurso mais forte. Até porque a concorrência no leilão é apertada: são 13 as empresas de todo o mundo que correm ao lado da petrolífera portuguesa enquanto não operador, incluindo grandes players internacionais como os russos da Lukoil, os japoneses da Mitsui ou Qatar Petroleum International.

Os portugueses estão de olho, apesar dos vários blocos que estão disponíveis para a venda,  na exploração das águas profundas das áreas de Perdido, Cordilheiras Mexicanas e Cuenca Salina. A Comisión Nacional de Hidrocarburos (CNH), entidade mexicana que gere os leilões para a exploração energética no país, anunciou no mês passado a lista de empresas que estão em fase de pré-qualificação para esta ronda de leilões. A seguir, entre 18 e 19 de janeiro, os interessados deverão enviar àquela entidade os pedidos de formação de licitador. Depois, a 26 de janeiro, a CNH anuncia a lista das petrolíferas que vão participar, seja individualmente ou em consórcio, no concurso, com o envio das propostas económicas a acontecer no dia 31 de janeiro.

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