GANÂNCIA PELO PETRÓLEO FAZ O DITADOR MADURO CONVENCER MILITARES VENEZUELANOS A TOMAR ESSEQUIBO DA GUIANA

Há grande expectativa esta semana por um início de negociações entre o ditador venezuelano Nicolás Maduro e o governo da Guiana, depois que a Venezuela anunciou uma reunião para a próxima quinta-feira (14) com presidente  da Guiana Irfan Ali (foto abaixo, à direita) para falar sobre a região de Essequibo. A Venezuela, movida pela ganância do petróleo da Margem Equatorial,  quer anexar aquele território, no melhor estilo dos assaltantes de rua: “na mão grande.” O ditador se escorou no resultado de um plesbicito meio Mandrake para decidir  invadir o vizinho militarmente. Apenas cerca de 9 milhões num grupo de mais de 20 milhões votaram. 95% escolheram apoiar o ditador numa eventual invasão. O que estancou este ímpeto de Maduro foram, em primeiro lugar, as conversas de mediação e sugestões dadas pelo presidente brasileiro Lula da Silva, do secretário da ONU, Antônio Guterres e do primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, que ocupa a presidência da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Um comunicado formal diz que “Nessas conversas foi recebida a proposta de realizar uma reunião de alto nível com a Guiana, que será anunciada nos próximos dias, a fim de preservar nossa aspiração de manter a América Latina e o Caribe como uma zona de paz, sem interferência de atores externos.”

Lula foi convidado para participar na reunião na quinta-feira, mas não afirmou se irá a São Vicente e Granadinas para o encontro. Ele pode ser substituído por seu assessor especial Celso Amorim. 

O Caça F-35, é o mais moderno avião de guerra

Um outro aspecto que está fazendo o ditador venezuelano medir mais as palavras, foi a decisão tomada pelos Estados Unidos, fazendo seus caças F-35, de última geração, sobrevoarem a região de Essequibo, em um exercício militar com as tropas da Guiana. A Corte Internacional de Haia não deu ganho de causa para à Venezuela, mesmo assim o ditador convenceu os militares a agir. A ação ganhou força desde 2018, diante da admissão do caso pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), que pediu à Venezuela que não concluísse ações que alterassem a dinâmica atual na área, administrada pela Guiana. No entanto, o ditador Maduro rejeita a mediação do CIJ.

Os Estados Unidos e o Reino Unido apoiarão  a Guiana, inclusive formando bases  militares no país.  Essequibo é uma região com uma área de quase 160 mil quilômetros quadrados, com muitas riquezas e acesso ao mar da Margem Equatorial conde a Guiana tem uma mina de ouro em  petróleo que fez o país crescer 35 % este ano. A ação ganhou força desde 2018, diante da admissão do caso pela Corte Internacional de Justiça (CIJ), que pediu à Venezuela que não concluísse ações que alterassem a dinâmica atual na área, administrada pela Guiana. No entanto, o ditador Maduro rejeita a mediação do CIJ.