GÁS DE XISTO FAZ DEMANDA POR AREIA CRESCER NOS EUA
A utilização do gás não convencional nos Estados Unidos não está influenciando apenas o mercado de combustíveis, mas também afeta outros segmentos. É o caso das empresas que vendem areia, um dos componentes usados na extração do gás de xisto.
Segundo estimativas, as empresas petrolíferas devem usar cerca de 25,4 bilhões de quilos de areia para realizar a extração do xisto por meio do fraturamento hidráulico – técnica que utiliza uma mistura de água, areia e produtos químicos para fraturar formações rochosas compactas.
A demanda por areia nos EUA, aliada a alta dos preços do produto, está forçando empresas que exploram xisto a se especializarem na produção do material, como forma de manter os custos de produção dos poços em níveis aceitáveis. É o caso da EOG Resources que, no final de 2011, abriu uma unidade em Chippewa Falls, no estado de Wisconsin, para processar areia das minas que a companhia opera.
O diretor-presidente da U.S. Silica, Bryan Shinn (foto), estima que são utilizados até 25 vagões de areia para fraturar um poço. Até o terceiro trimestre deste ano, a companhia vendeu mais de US$ 245 milhões em areia, sendo que, deste total, 62% correspondem a pedidos de empresas do setor de óleo e gás.
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