GASODUTO INAUGURADO NO MÉXICO NÃO ESTÁ OPERANDO EM TODA SUA CAPACIDADE TRAZENDO O GÁS DA BACIA DE PERMIANO

Nem o gasoduto foi inaugurado esta semana no México, uma boa notícia para os perfuradores do outro lado da fronteira que buscam um mercado maior para o gás natural extraído da Bacia do Permiano, vai amenizar o problema do abastecimento com os Estados Unidos. O gasoduto não atingirá sua capacidade total enquanto as novas usinas elétricas que ele abastecerá não acabarem de ser construídas. Além deste, outros dois gasodutos que foram inaugurados recentemente estão transportando quantidades mínimas de gás. A linha de US$ 1,2 bilhão da TransCanada, que tem 557 quilômetros e vai de El Encino até Topolobampo no litoral, foi ativada oficialmente na segunda-feira(16), cerca de 700 dias após a data programada originalmente

Juntos, os novos gasodutos tiveram um atraso médio de 415 dias em relação às datas de finalização agendadas originalmente. Ao mesmo tempo, a quantidade de gás natural transportada pelos poucos gasodutos que já ficaram prontos é bem menor que sua capacidade projetada. o México importa em média 118,9 milhões de metros cúbicos por dia, cerca de 175,5 milhões de metros cúbicos menos do que o país poderia importar só com a infraestrutura atual.  Isto ocorre em um momento em que a produção diária de gás no oeste do Texas e no Novo México deram um salto de 25 %, para uma média de 302,9 milhões de metros cúbicos por dia em julho em relação ao ano anterior.

Se não houver mais atrasos, os nove gasodutos programados para inaugurar este ano e no ano que vem,  oferecerão uma capacidade combinada de 271,8 milhões de metros cúbicos por dia, o equivalente a 11 % da produção total de gás dos Estados unidos, segundo dados do Ministério da Energia do México, da Administração de Informação de Energia americana  e da própria TransCanada. Esses projetos serão um alívio para a produção confinada no Permiano e aumentarão as exportações totais de gás dos EUA para o México para 141,5 milhões de metros cúbicos por dia.