GERAÇÃO SOLAR NO BRASIL QUASE DOBROU ENQUANTO PRODUÇÃO DE ENERGIA POR ÓLEO CAIU 23,8%

São Gonçalo solar 2O Brasil conseguiu reduzir significativamente a geração de energia por usinas movidas a óleo no ano de 2019 e, ao mesmo tempo, praticamente dobrou sua capacidade de produzir energia solar fotovoltaica. A constatação é do novo Anuário Estatístico de Energia Elétrica, lançado nesta semana pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

De acordo com o documento, a produção de energia a partir de derivados do petróleo em 2019 somou 7,8 GWh, uma queda de 23,8% na comparação com o ano anterior. Enquanto isso, a geração solar cresceu 92,1% no mesmo intervalo, totalizando 6,6 GWh ao final de 2019. Estes foram os dois movimentos de maior destaque na matriz energética brasileira no ano passado, de acordo com a EPE.

A fonte hidrelétrica segue liderando como a principal geradora de energia no país, correspondendo a 63,5% do total. As usinas eólicas correspondem a 8,9%, seguidas pelas plantas de biomassa (8,3%). A lista ainda tem as fontes nuclear (2,6%), carvão (2,4%) e outras (2,3%). As usinas de derivados de petróleo e solar fecham o ranking, na penúltima e última posição, respectivamente.

Se por um lado o Brasil conseguiu reduzir a geração por térmicas a óleo no ano passado, por outro as emissões de gases do efeito estufa no período aumentaram quase 7%, totalizando 56,3 milhões de toneladas de CO2. Deste total, 37,4 milhões de toneladas foram geradas pelo Sistema Interligado Nacional (SIN).

MERCADO LIVRE NO BRASIL CRESCEU 25,3%

O número de consumidores livres por classe de consumo, avaliados em dezembro de cada ano, representa apenas uma pequena fração do total de unidades consumidoras. Porém, ao longo dos últimos anos, o que se nota é o crescimento destas unidades a taxas superiores ao crescimento do número total de unidades, o que significa migração de consumidores cativos para o mercado livre. Em 2019, o país tinha cerca de 16 mil usuários, um crescimento de 25,3% em relação a 2018.

O consumo cativo de eletricidade é historicamente superior ao consumo livre. No entanto, esta modalidade de comercialização vem perdendo participação ao longo dos últimos anos. Em 2019, sua parcela de participação chegou a 66%.

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