GNL DEVE GANHAR COMPETITIVIDADE NO MERCADO BRASILEIRO NOS PRÓXIMOS ANOS
O gás natural liquefeito (GNL) se tornará mais competitivo ao longo desta e da próxima década, atingindo valores comparáveis ao gás de produção nacional e o importado da Bolívia. A previsão, que enxerga uma redução de custo do GNL a longo prazo, é feita pela Prysma E&T, consultoria do setor de óleo e gás.
A competitividade do gás natural liquefeito é favorecida pelo atual cenário de baixo custo do petróleo no mercado internacional. A abundância na oferta e a queda de preços tornam o GNL mais vantajoso e aquecem seu mercado de produção, de acordo com Sylvie D’Apote (foto), sócia diretora da Prysma E&T.
O gás ainda enfrenta, no entanto, dificuldades nos processos de transporte e distribuição, que levam a um aumento nos preços e dificultam que ele chege com valores baixos ao consumidor final. O barateamento do gás depende do desenvolvimento mais amplo, a longo prazo, da infraestrutura que envolve sua produção e comercialização.
No Brasil, o mercado de GNL propicia otimismo, principalmente após o grupo gaúcho Bolognesi ter fechado dois contratos para construção de terminais de gaseificação. Este é o primeiro projeto de GNL independente de importação e comercialização no país, em um setor no qual a Petrobrás era única supridora.
O atual cenário do GNL será debatido na 12ª edição do seminário Gas Summit Latin America, sediado no Rio de Janeiro. O evento ocorrerá entre os dias 8 e 10 de junho, e contará com a participação de D’Apote, além de palestrantes de empresas públicas e privadas de todo o continente.
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