GOVERNADORA CONFIRMA FECHAMENTO DE OLEODUTO SOB O LAGO MICHIGAN PARA O DIA 12 E AUMENTA A TENSÃO NA REGIÃO

AAAAACresce a ansiedade à medida que os dias passam sem uma solução jurídica definitiva para o futuro da Linha 5 do Oleoduto da empresa canadense Enbridge, que passa sob o Lago de Michigan, na fronteira dos Estados Unidos e Canadá. A governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, determinou o fechamento da Linha 5, que fornece mais da metade das necessidades de propano do estado e da entrega de óleo para Ontário, Ohio e Pensilvânia, além muitas cidades de pequeno e médio porte.  Em novembro do ano passado, Whitmer cancelou a servidão que permite que o oleoduto da Enbridge passe sob o estreito e forneceu um prazo até o dia 12 de maio (próxima quarta-feira) para fechar a linha definitivamente. A Enbridge, por sua vez, prometeu desafiar a ordem em umawsws medida que os advogados dizem que tornará o caso mais difícil de argumentar em tribunais estaduais e federais.

Os dois lados estão atualmente em mediação e há o potencial de que essa luta se transforme em uma disputa nacional entre o Canadá e os Estados Unidos, deixando comunidades como Sarnia impotentes em uma luta ambiental que pode colocar em risco milhares de empregos existentes.  Mike Bradley (foto à direita), prefeito de Sarnia, disse que o fechamento iminente da Linha 5, que fornece combustível para os maiores empregadores de sua cidade, está sendo um grande risco para a economia local. O governo de Ontário acredita que 4.900 empregos em Sarnia, uma cidade de 71.500 habitantes, estarão em risco se a linha for fechada na próxima semana, mas Bradley e3e3e3disse que há um impacto econômico mais amplo em sua cidade: “Sempre que há incerteza sobre a fonte do que impulsiona uma economia em particular, há um impacto quando se tenta recrutar empresas e setores para a área. Quando você está no jogo do desenvolvimento econômico, está sempre tentando eliminar qualquer coisa que possa ser um impedimento e, quanto mais isso durar, mais ansiedade estará presente.”

Para lembrar, uma âncora pegou numa tubulação da Linha 5 do oleoduto e por pouco não provocou umqaqs desastre ambiental na região, que é abastecida pelas águas do Lago Michigan. Esta é a base da decisão da governadora do Estado americano de Michigan. A alternativa apresentada pela Enbridge às autoridades americanas foi a construção um túnel 30 metros abaixo do leito do rio e por este túnel seria lançada uma nova Linha 5. Em uma audiência pública, a empresa canadense apresentou três alternativas para o lançamento da linha. As autoridades americanas e a sociedade que participaram dessas audiências elegeram a tecnologia da empresa brasileira Liderroll como a melhor e mais rápida alternativa.

ddddsO Presidente da Liderroll, Paulo Fernandes, ouvido pelo Petronotícias, disse que: “Estamos na expectativa de que possamos colaborar como a nossa experiência, que foi testada e aprovada no Gasduc III e no Gastau, um túnel semelhante, sob a serra do Mar, em São Paulo. O túnel do Gastau tem 5 quilômetros. O túnel sob o lago Michigan terá 6,1 quilômetros com os mesmos 5 metros de diâmetro. No material de divulgação apresentado pela Enbridge à justiça americana, foi apresentada a nossa experiência e um desenho de como será feito o lançamento da linha 5.  A importância da tecnologia da Liderroll foi estampada nas imagens da mídia televisiva dos telejornais americanos. O resultado da escolha pela audiência pública foi transformado em uma lei do congresso americano, definindo o túnel como a solução mais viável e segura. Estamos orgulhosos que a Liderroll possa acabar sendo a solução para o impasse que se estabeleceu entre os dois países. Nós já provamos que o nosso método construtivo é muito seguro, quando lançamos duas novas linhas do projeto OCVAP por sobre a linha de 28 polegadas do Gastau em operação com mais ou menos 100 de pressão. E isso sem nenhuma intercorrência. O prazo do dia 12 está se esgotando e tenho a certeza que a Enbridge iráw2w2w cumprir o que prometeu às autoridades e à sociedade norte-americana.”

O governo de Whitmer, alinhado com o Presidente Joe Binden (foto à direita),  já tentou fechar a linha duas vezes por motivos ambienta,,s porque o oleoduto passa sob o Estreito de Mackinac, que divide o Lago Huron e o Lago Michigan.  A urgência da situação levou à formação de um comitê da Câmara dos Comuns no Canadá, uma enxurrada de chamadas diplomáticas e reuniões entre Ottawa e Washington, DC, campanhas publicitárias em Ontário e Michigan, bem como processos judiciais, alguns dos quais serão revistos no tribunal federal dos Estados ggtgUnidos em 11 de maio, um dia antes de a Linha 5 ser obrigada a fechar.

A ministra de Energia de Alberta, Sonya Savage, disse que a disputa do oleoduto da Linha 5, assim como o oleoduto de acesso Dakota, são alguns dos primeiros exemplos de grupos que se opõem ao desenvolvimento de petróleo e gás visando oleodutos existentes e seus esforços para fechar as linhas prejudica as pessoas, além da indústria de óleo e gás: “As pessoas podem entender isso, podem se relacionar com isso, ao passo que um pipeline futuro não as afeta da mesma forma e não ressoa com as pessoas na forma como vivem suas vidas todos osaqas dias”, disse Savage.

Em Michigan, lar das Três Grandes montadoras, a Associação de Fabricantes de Michigan disse em uma carta apoiando a Enbridge e a Linha 5, que o fornecimento de energia “sustenta todos os aspectos da fabricação”. A associação jogou seu peso no oleoduto, dizendo que seus membros impulsionam a economia do estado e fornecem empregos para 628.800 residentes e 20 % do PIB do estado. Caroline Liethen (foto à direita), diretora de política ambiental e regulatória da associação, em um carta à Comissão de Serviço Público de Michigan, disse swswsque “Os custos de energia afetam não apenas o processo de fabricação, mas também o transporte de matérias-primas para nossas instalações de fabricação e produtos acabados feitos em Michigan para seus mercados dentro de Michigan e além.”

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