GOVERNADORES DE RIO E ESPÍRITO SANTO PARTICIPAM DE EVENTO NO PORTO DO AÇU E PEDEM LIGAÇÃO FERROVIÁRIA ENTRE OS ESTADOS
Unidos por negócios e, futuramente, por trilhos. Os governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e do Espírito Santo, Paulo Hartung, participaram hoje de cerimônia no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), que é operado pela Prumo Logística. O evento serviu para celebrar uma parceria para construção de uma ferrovia entre os dois estados, que trará vantagens econômicas para ambos os lados.
No encontro, Pezão e Hartung assinaram uma carta, endereçada ao Presidente Michel Temer, reforçando a importância do corredor ferroviário entre Rio e Vitória. O documento também foi assinado por entidades de classe, como Firjan, FINDES, Associação Comercial do Rio de Janeiro e Espírito Santo em Ação, entre outras. Na próxima terça-feira, os governadores entregarão a carta a Temer, durante reunião com presidente.
“Vamos lutar juntos por esse projeto. Estamos falando de uma ferrovia que irá unir o potencial dos dois Estados e será fonte de desenvolvimento, com geração de emprego e renda”, ressaltou Luiz Fernando Pezão.
O presidente da Prumo Logística, José Magela, destacou que a construção da ferrovia possibilitará o desenvolvimento socioeconômico não apenas de uma região, mas do país. “O Porto do Açu é o quarto maior porto privado do Brasil e sem dúvidas será um meio de conectar os trilhos ao mercado internacional”, afirmou.
Uma das vantagens que a construção da linha trará é o desenvolvimento da chamada “nova Província Portuária do Sudeste”, com destaque ao Porto do Açu, possibilitando o escoamento de cargas com origem no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, como petroquímicos, minério de ferro, grãos e siderúrgicos, entre outros.
O projeto está em fase adiantada de estudos e projetos e contará 577 km, com bitolas larga e mista. De acordo com a Prumo, serão reaproveitados cerca de 150 km do leito ferroviário hoje existente. Estão previstos R$ 5,5 bilhões em investimentos para construção da trecho.
Macaé está sendo boicotada neste arranjo meio estranho. A malha rodoviária deveria contemplar Macaé que é um polo com um monte de firmas que se dedicam ao serviço Offshore.