GOVERNO COMEMORA RESULTADO DO LEILÃO E TEM BOAS PERSPECTIVAS COM ARRECADAÇÃO FUTURA
publicada em 27 de outubro de 2017 às 14:39 
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Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
Apesar de ter terminado com duas áreas sem lances, o governo disse ter saído extremamente feliz com o resultado das 2ª e 3ª rodadas do pré-sal, realizadas nesta sexta-feira (27). No caso da primeira licitação, uma das áreas, por exemplo, Entorno de Sapinhoá, teve um ágio de 673%. “Esses ágios que tivemos na oferta de óleo para União vão representar dezenas de bilhões de dólares adicionais de arrecadação futura para a sociedade brasileira“, pontuou o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Décio Oddone, em entrevista coletiva. Outra área que teve uma excelente oferta foi Peroba, oferecida durante a 3ª rodada, com um percentual de 76,96% em excedente em óleo e um ágio que alcançou 454,07%.
“O ágio médio foi de 260% na 2ª rodada e de 202% na 3ª rodada, mostrando toda essa mudança feita ao longo desses 15 meses na indústria de petróleo, que trouxe a atratividade e atenção das empresas de volta“, afirmou o Ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho. Nos leilões do regime de partilha, as empresas licitantes fazem a oferta com um percentual em excedente de óleo. Com isso, o bônus total de assinatura é menor em comparação com os certames dentro do modelo de concessão. No caso dos leilões de hoje, o governo vai levar para seus cofres um total de R$ 6,15 bilhões, que devem ser depositados no mês de dezembro.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta semana que traria o debate sobre implantar o regime de concessão também nas áreas do pré-sal. O Ministro de Minas e Energia, no entanto, disse que essa é uma questão que ainda será discutida. “Com o percentual que vimos que foi ofertado, nós teríamos um ágio no bônus de assinatura bastante significativo [caso o leilão fosse dentro do regime de concessão]”, declarou Coelho Filho. “Eu estou completamente aberto para qualquer discussão que venha no sentido de aprimorar o ambiente. Se isso vai acontecer ou não, é muito prematuro dizer agora”, acrescentou.
Em relação à arrecadação futura, o governo afirmou que o número ofertado nas áreas teve um ágio muito além das expectativas. “O que virá para a União ao longo da exploração desses campos é muito mais relevante do que o bônus de assinatura”, disse o ministro de Minas e Energia. Quanto aos blocos que ficaram sem oferta, Pau Brasil e Sudoeste de Tartaruga Verde, o diretor da ANP, Décio Oddone, afirmou que voltarão a ser estudadas pela agência e que eventualmente podem entrar novamente em leilões futuros.
Veja abaixo o resumo geral dos leilões:
O leilão provou o sucesso do modelo de partilha repudiado por Rodrigo Maia de pelo ministro Coelho, que tem como mérito apenas o de serem herdeiros políticos hereditários, ambos, e juntos com os seus donatários, denunciados por corrupção e com nomes constantes nas planilhas do dinheiro distribuído por corrupção, como a maioria tanto do senado como a câmara, que não permitem que os denunciados por corrupção sejam ao menos investigados, justo por serem formados por um grande percentual de companheiros na mesma situação irregular e imoral. Os elevados bônus na forma de excedente em óleo foram produtos da incompetência alarmante… Read more »
O Governo está fazendo um monte de besteiras uma atrás da outra. Ao contrário da festança propagada pela imprensa onde falta sinceridade, o prelo foi um fracasso. As concessões foram ganhas com valores abaixo da previsão governamental. As majors ganharam concessões de campos gigantes por valores muito bom para a major e não para o pais. E tem o pior, não vai gerar emprego e o dinheiro arrecadado não vai gerar nada no Brasil servindo somente para minimizar a dívida governamental.