GOVERNO DEFENDE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS DE MÉDIO PORTE PARA DAR CONFIABILIDADE AO SISTEMA | Petronotícias




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GOVERNO DEFENDE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO DE USINAS HIDRELÉTRICAS DE MÉDIO PORTE PARA DAR CONFIABILIDADE AO SISTEMA

sddssO governo, através da posição do  secretário adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Hélvio Guerra, está defendo a construção de novas hidrelétricas de médio porte. Hoje (11), em Brasília, no evento “Desafios e Oportunidades para as Energias Renováveis no Brasil”, organizado pela Fundação FHC, ele saiu em defesa desses novos projetos de construção para trazer, segundo ele, mais segurança energética ao sistema elétrico e auxiliar na maior inserção das fontes eólicas e solar, caracterizadas pelas intermitências.  A geração hidrelétrica tem enfrentado muitos problemas em áreas mais sensíveis,  do ponto de vista ambiental. Em função disso, o Brasil fez uma opção por praticamente abandonar a construção de hidrelétricas com reservatórios, que trazem mais segurança ao sistema elétrico ao estocar água para geração de energia nos momentos de estiagem. As últimas grandes hidrelétricas foram construídas com base no que se chama “fio d’água”. Mas, em épocas de pouca vazão, a geração fica comprometida.

Guerra disse que “Temos um potencial de 15 mil MW de usinas de médio porte, entre 300 MW e 400 MW, localizadas sobretudo nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste. As  hidrelétricas eram construídas a 500 quilômetros do centro de carga. Hoje, a mais de 3 mil quilômetros. À medida em que vamos nos afastando dos centros de carga, a construção de usinas com reservatórios se torna cada vez mais difícil”. Segundo o secretário do saasMinistério, o sistema elétrico precisará das hidrelétricas e das térmicas a gás natural para permitir a maior inserção das usinas eólica e solar. Isso porque o regime de produção de energia destas duas fontes apresenta grande variação ao longo do dia, o que traz riscos ao fornecimento de energia para o sistema:  “Precisamos da energia firme das hidrelétricas e do gás natural”.

Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobrás, que também participou do evento, lembrou de como esse cenário influenciou a estratégia da estatal. Em 2016, quando assumiu a presidência da estatal, o executivo disse que a empresa desenvolvia estudos de 32 projetos hidrelétricos, que totalizavam 25 mil MW de capacidade. Por  conta das questões ambientais, estão sendo desenvolvidas 18 usinas, que somam 15,7 mil MW de capacidade: “Não é que nós construímos 14 usinas nesse período. Tivemos que desistir destes empreendimentos”, disse o presidente da companhia.

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