PARCELA MÍNIMA DO GOVERNO NO PRÉ-SAL DE LIBRA SERÁ DE 75%
Será de, no mínimo, 75% a parcela direcionada ao governo nas receitas do prospecto de Libra. A informação foi dada por Magda Chambriard, diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O governo até imaginava uma porcentagem maior, mas a própria ANP defendia uma participação menor (70%), alegando que um porcentual muito elevado assustaria investidores.
Segundo Magda, a conta inclui tudo o que será arrecadado, como bônus de assinatura, imposto de renda, royalties e a participação governamental nos poços. De acordo com ela, o projeto será tão grande que a agência quer que o projeto renda pelo menos 75% de participação governamental.
No entanto, Luiz Cezar Quintans, consultor do IBP (Instituto Brasileiro do Petróleo) acredita que esses números podem desestimular a concorrência no leilão. Para ele, a parcela para o investidor pode ser ainda menor, chegando a algo em torno de 15%.
“Em seu depoimento no Senado, a srª Magda, diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), declarou o seguinte sobre o leilão do campo de Libra, no pré-sal: “Quando eu digo que Libra terá, no lance mínimo, uma participação governamental de 75%, o que eu estou dizendo é que o bônus de assinatura não é levado em conta no custo em óleo, mas royalties, imposto de renda, contribuição social e parcela de óleo para a União darão os 75%.” … Segundo a Petrobrás, o custo médio de produção no pré-sal é 40% do barril. Os royalties são 15%. O “óleo-lucro” ou… Read more »