GOVERNO DIZ QUE BRASIL JÁ SUPEROU OUTROS CHOQUES DE PETRÓLEO E DESCARTA AUMENTO DE IMPOSTOS EM COMBUSTÍVEIS
Após a nova crise do preço do barril de petróleo, que chegou a cair mais de 30%, o governo veio a público para dizer que o país já superou situações parecidas no passado e que não haverá aumento de impostos nos combustíveis. O presidente Jair Bolsonaro, usou sua conta pessoal no Twitter para descartar a possibilidade do Planalto aumentar a cobrança de CIDE a fim de manter os preços dos combustíveis nos patamares atuais. “A Petrobrás continuará mantendo sua política de preços sem interferências. A tendência é que os preços caiam nas refinarias”, afirmou.
Enquanto isso, o Ministério de Minas e Energia divulgou um comunicado onde diz que o governo acompanha com atenção a situação. “O Brasil já passou por outros choques nos preços de petróleo e superou sem sobressaltos na economia”, afirmou a pasta comanda pelo ministro Bento Albuquerque.
O MME também anunciou que o governo está se preparando para ter instrumentos que tragam menor variação nos preços dos combustíveis, sem interferir na liberdade no mercado. A pasta, contudo, não explicou quais serão esses novos mecanismos. O objetivo é livrar a economia e a população da volatilidade excessiva ou abrupta de preços, seja para mais ou para menos.
Como se sabe, um dos parâmetros da política de preços dos combustíveis é a cotação internacional do petróleo. Em momentos de queda ou aumento no valor do barril, a estatal repassa a variação para o consumidor.
O Ministério de Minas e Energia também indicou que ainda é cedo para avaliar os impactos dessa nova crise nos futuros investimentos no setor de petróleo e gás. “Os Investimentos na cadeia de petróleo são de longo prazo e de grande vulto. Variações de curto prazo no preço do barril de petróleo não alteram as tomadas de decisão. Apenas se o preço, de fato, estabelecer-se em novo patamar é que os investimentos poderão ser reavaliados. Portanto, o momento é de monitoramento”, concluiu.
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