GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS AVALIA UTILIZAÇÃO DE SAL DERRETIDO PARA APRIMORAR EFICIÊNCIA DE USINAS NUCLEARES
Com foco na ampliação de capacidade para atender ao crescimento das demandas de energias limpas, a indústria nuclear pode estar próxima de se renovar. O Departamento de Energia dos Estados Unidos avalia hoje a substituição da água interna de reatores por sal derretido, o que poderá extinguir a necessidade de pressurização no processo de geração e poderá tornar a operação das unidades mais eficiente e segura. A mudança vem sendo estudada por meio de novas tecnologias de engenharia que prometem reduzir os níveis de radioatividade nas usinas, além de permitir uma produção maior, autossuficiente e à prova de derretimento.
Os estudos têm como objetivo reacelerar o mercado de energia nuclear e aprimorar os desafios ainda enfrentados pelo setor, com a meta de ampliar as demandas para os próximos anos. A redução de riscos em usinas, que também vem levando ao desenvolvimento de tecnologias na China, pode ser o instrumento necessário para um maior apoio da população a essa fonte de geração, que surge como um dos principais horizontes para o fornecimento de energia em grandes proporções no mercado norte-americano.
Com as novas pesquisas, a expectativa é de que haja grande redução no desperdício de energia, à medida que a pressurização da água demanda parcela significativa da geração da usina. Responsável hoje por 19% do setor energético no país, a indústria nuclear pode expandir sua participação em meio às demandas crescentes por fontes limpas de geração. Ao passo que as energias limpas como solar e eólica crescem ainda em pequena proporção, o setor pode ganhar maior protagonismo caso amplie sua eficiência e reduza custos de produção, atraindo maior interesse do mercado.
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