GOVERNO ESTÁ CONCLUINDO DETALHES DE ACORDO COM A PETROBRÁS E DO LEILÃO DA CESSÃO ONEROSA
O governo está concluindo as negociações com a Petrobrás sobre a revisão do contrato da cessão onerosa, bem como também está finalizando os modelos sobre o leilão dos excedentes da área, previsto para o dia 28 de outubro. A informação é do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que participou na manhã desta quinta-feira (4) do evento World Nuclear Spotlight, no Rio de Janeiro. Na saída do encontro, ele comentou com jornalistas que está prevista, para a próxima terça-feira (9), uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), onde os dois temas podem ser debatidos.
“Estamos concluindo as negociações e os modelos. Eu cheguei ontem [de Israel]. O meu pessoal ainda está trabalhando nisso. Estou muito otimista com a reunião do dia 9 de abril”, disse o ministro.
Conforme resolução do CNPE, para realização da rodada de licitações dos excedentes da cessão onerosa, a Petrobras deverá ser compensada pelos vencedores do certame sobre os investimentos já realizados nas áreas licitadas até a data de assinatura do contrato de partilha de produção. O valor da compensação para a estatal brasileira será calculado com base em parâmetros de mercado atuais.
Como se sabe, em 2010, a Petrobrás pagou R$ 74,8 bilhões para ter direito de exploração e produção em áreas do Pré-Sal, limitadas ao volume máximo de 5 bilhões de barris de petróleo e gás natural. Porém, o contrato prevê uma renegociação dos valores depois que as áreas fossem declaradas comerciais.
Durante a exploração da região, foi descoberto a existência de volumes recuperáveis de hidrocarbonetos superiores ao previsto em contrato, principalmente nos Campos de Atapu, Búzios, Itapu e Sépia, sendo denominados por volumes excedentes da cessão onerosa. É este excedente que será leiloado no leilão de outubro.
Vão vender o excedente da cessão onerosa, já sem risco, para investir no gás de Israel. Estratégia surreal! No mundo com abundância de petróleo produzível, nenhum dos potenciais adquirentes investirá no aumento de produção no curto prazo, pois tornará menor o preço mundial do petróleo. Como dito pela irrevogável lei da oferta e procura, oferta abundante significa preços menores para as reservas já delimitadas e ainda não produzidas. Assim, vaticino, venderemos ativos por preço de banana e não teremos grandes investimentos de P&D no curto prazo. As empresas que comprarem ficarão com ativos apenas como estratégicos, pois só a Petrobras… Read more »
corrigindo: Petrobras se não contemplada….