GOVERNO LANÇA NOVO PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA E REDUZ PREVISÕES PARA SETOR DE PETRÓLEO
A produção brasileira de petróleo e gás natural deverá dobrar nos próximos dez anos, mas a previsão de crescimento já vem sendo freada pela crise. É o que apontam os dados do novo Plano Decenal de Expansão de Energia, aprovado nesta terça-feira (29) pelo Ministério de Minas e Energia, e firmado com uma expectativa de R$ 1,4 trilhão em investimentos no setor até 2024. A tendência apresentada no documento é de que a indústria de óleo deve diminuir seu ritmo ao longo dos próximos anos e alcançar marcas abaixo das que vinham sendo previstas.
Embora seja o destino de cerca de 70% do montante total investido pelo governo, a exploração de petróleo e gás teve algumas de suas metas reduzidas. A marca produtiva de 3 milhões de barris diários no país, inicialmente prevista para 2017, foi adiada para 2018 na nova publicação.
A expansão na produção de gás natural também sofreu redução nas estimativas do ministério, liderado pelo ministro Eduardo Braga (foto). Com o cálculo do atual plano, o total de 145 milhões de m³ previstos para 2018 caíram para 103 milhões de m³. Ao final da próxima década, a produção de petróleo deverá chegar a 5,1 milhões de barris por dia, frente aos atuais 2,3 milhões de barris. A produção de gás natural, por sua vez, será elevada de 87,4 milhões de m³ para 171,7 milhões de m³ por dia.
Com o novo plano, o governo federal espera ampliar em 55,3% a capacidade instalada de geração de energia elétrica no país, passando de 132,9GW a 206,4 GW.
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