GOVERNO NÃO ACREDITA QUE FORNECEDORES DE EQUIPAMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE VENHAM PARA O BRASIL | Petronotícias




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GOVERNO NÃO ACREDITA QUE FORNECEDORES DE EQUIPAMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE VENHAM PARA O BRASIL

Em tempos de discussão sobre o conteúdo local, em que defensores enfrentam os críticos da política a todo momento, uma decisão do governo pode esquentar os ânimos em torno do assunto. A lista de componentes estrangeiros importados sem impostos, via regime especial de importação para o setor de óleo e gás (Repetro), não será reduzida como o mercado gostaria. O que explica a atitude é a conclusão de técnicos do governo de que os fabricantes de equipamentos de alta compexidade não devem se intalar no país.

A presidente da República, Dilma Rousseff (foto), e a presidente da Petrobrás, Graça Foster, não devem estar nem um pouco felizes com a notícia, já que ambas defendem bastante a política de conteúdo nacional e a importância de se estabalecer uma indústria de forncedores mais forte no país.

Os estudos do governo, no entanto, não deram ânimo: apontaram que as grandes empresas fornecedoras de equipamentos da chamada primeira linha – como produtos para medição de pressão e temperatura em poços, além de outros componentes vendidos para operadoras – têm perfil global, de forma que fazem negócios de forma sazonal nos países, levando em conta o surgimento de novas jazidas. Segundo o governo, isso faria com que elas não tivessem interesse em instalar fábricas aqui.

As saídas são uma revisão da lista de equipamentos contemplados pelo Repetro, para que sejam excluídos da lista produtos que são fabricados no país, e um novo pacote de desoneração para os estaleiros nacionais, para ajudá-los a competir com a indústria naval internacional.

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