GOVERNO NÃO DÁ BONS SINAIS RELIGANDO TERMELÉTRICAS, TENDO PREJUÍZOS NAS ESTATAIS, ANUNCIANDO CORTES E USANDO PROPAGANDA PARA DIVULGÁ-LOS | Petronotícias




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GOVERNO NÃO DÁ BONS SINAIS RELIGANDO TERMELÉTRICAS, TENDO PREJUÍZOS NAS ESTATAIS, ANUNCIANDO CORTES E USANDO PROPAGANDA PARA DIVULGÁ-LOS

hadO governo, muitas vezes, está dando a impressão de estar entediado para trabalhar. Parece viver o clima das festas de fim de ano e já de olho nas férias de verão. Perde oportunidades atrás de oportunidades e o sinal que passa para todos é de tropeços nas pernas. Em um dia, em tom de campanha política, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anuncia com pompas e circunstâncias, medidas econômicas de forma embaçada e confusa. Nem os analistas da mídia convencional, sempre cordatos e elogiosos, quase subservientes no melhor estilo “Buana”, não corroboraram as decisões anunciadas. E mais ainda, no dia seguinte ao corte de gastos, o governo anuncia uma campanha publicitária milionária nos órgãos de comunicação parceiros, para “explicar as medidas.”

Não há harmonia interna. E isso é notório. No caso do Ministério de Minas e Energia, o ministro Alexandre Silveira, por estar aparentemente em campanha para seu foco maior, que é ser governador de Minas Gerais, quer aproveitar todos os seus momentos no ministério para passar esta mensagem. Quem governa, não pode agradaralexandre todo mundo. Ele diz ser defensor do mesmo caminho que o mundo está seguindo, a geração nuclear de energia, com os micro reatores nucleares, muito mais baratos e muito mais eficientes do que gerações intermitentes, sem garantia e ao sabor do vento e do sol. O Brasil precisa de geração de energia firme e limpa. A cada dia que se adia a conclusão das obras de Angra 3, parada por falta de apetite do governo federal, acende-se uma  usina termelétrica sobrando muito mais aos consumidores por ter sido ligada.

LULAO mais novo exemplo é usina termelétrica de Sergipe, que retoma operação para atender a demanda. Após cerca de dois anos de inatividade, ela volta a ativa. Sua capacidade é de suprir 15% da demanda do Nordeste. No entanto, ela só tem o funcionamento solicitado quando existe um déficit de energia. A partir de amanhã (30), ela volta a vida para gerar energia por 21 dias, pelo menos. O governo parece adormecido e, mesmo o presidente Lula, talvez já esteja sentindo o peso da idade, não parece como o seu mesmo “pique atômico” dos seus dois mandatos. Se estivesse, já teria mandado acabar Angra 3 e, possivelmente, demitir uma de suas ministras, Marina Silva, do meio ambiente, por claramente atrapalhar a exploração da Margem Equatorial, a exploração da Mina de Potássio na Foz do Rio Madeira, de terminar a Ferrogrão e asfaltar as  rodovias estratégicas para a economia do país, a  BR361 e a Transamazônica.

Magda Chambriard tem discursado e alguns eventos, mas o mercado quer negócios

Magda Chambriard tem discursado e alguns eventos, mas o mercado quer negócios

O aparente cansaço e desinteresse de governar de Lula, se reflete também nas empresas estatais – com  exceção da Petrobrás – que estão dando prejuízos e com sinais de mergulho em apneia a mais de 30 metros de profundidade, sem sinais de retorno. Mesmo na Petrobrás, que noticia aqui e ali um investimento, está faltando Punch nos negócios reais. Para o mercado, que ainda vive a expectativa das promessas ainda não cumpridas, a torcida é que o rascunho se torne logo layout e arte final. A presidente Magda Chambriard ainda está vivendo uma lua de mel na função, trazendo o seu crédito de boa administradora, desde que dirigia a ANP.  Mas, nada como comer um quilo de sal juntos. O mercado está paciente e confiante, mas quer e precisa aproveitar a fase desses bons momentos para que se transforme em negócios. O ano de 2025 está batendo na porta e a Petrobrás precisa dar o seu apito de locomotiva para dar logo a partida do Trem das Obras.

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