GOVERNO PLANEJA FAZER PROJETO PILOTO PARA TESTAR TÉCNICA DE FRATURAMENTO HIDRÁULICO
publicada em 2 de julho de 2017 às 5:00 
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O governo está avaliando a possibilidade de tocar um projeto piloto para testar a exploração não convencional de petróleo e gás por meio da técnica de fraturamento hidráulico. A informação foi revelada pelo diretor de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia (MME), João Vicente de Carvalho, durante evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), no Rio de Janeiro.
Ainda não há uma definição sobre onde será realizado, mas um dos locais em estudo para a realização do projeto é a Bahia. Carvalho disse que a ideia é debater com todos os setores para conhecer as vantagens e os riscos que o fraturamento hidráulico pode trazer.
O governo deve realizar um workshop com representantes de ministérios, da ANP e dos poderes federal e estadual para discutir o assunto. O encontro, a princípio, será no mês de agosto.
É fundamental discutir, profundamente, este assunto com os segmentos organizados da sociedade, sejam especialistas ou ambientalistas. Com os especialistas, para que seja incorporado mais conhecimento e com os ambientalistas, para que possam ter suas dúvidas e questionamentos respondidos de forma estritamente técnica. Nada de tentar ganhar no grito.
Adicionalmente, cabe, após as discussões iniciais com segmentos qualificados, divulgar amplamente para toda sociedade o roteiro do processo de fraturamento, riscos existentes, garantias de preservação de aquíferos e mananciais hídricos diversos, qualidade dos produtos químicos usados, quantidade e qualidade da água demandada (usar água produzida pode mitigar a demanda por água doce).
O fraturamento é uma operação absolutamente eficaz e, se bem usada, como feito pela Petrobras e outras companhias há mais de 60 anos, não causa danos ambientais. É algo igual a quaisquer outras ações ou operações rotineiras no mundo do petróleo que sempre causa dano quando usado por inescrupulosos. Praticamente nenhum dano de expressão ocorreu, pois é uma operação bem controlada. No Brasil não há registros de danos apesar de mais de 60 anos que isso é feito. Nos folhelhos (shales) então, o que se diz de dano ambiental potencial, em rocha de baixíssima permeabilidade e elevada ductilidade, beira a… Read more »
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