GOVERNO PREVÊ AUMENTO DE ATÉ 4% NA PRODUÇÃO DE GÁS E REVELA INTERESSE NA EXPANSÃO DA MALHA DE DUTOS | Petronotícias




faixa - nao remover

GOVERNO PREVÊ AUMENTO DE ATÉ 4% NA PRODUÇÃO DE GÁS E REVELA INTERESSE NA EXPANSÃO DA MALHA DE DUTOS

bentoO governo tem trabalhado fortemente para levar adiante seus planos de abrir o mercado de gás natural. E a projeção é que o conjunto de medidas leve a produção do combustível no país entre 3% e 4% nos próximos dez anos, saindo dos atuais 114 milhões de m³ por dia para algo em torno de 230 milhões e 250 milhões de m³ por dia. A informação foi revelada durante apresentação do Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque (foto), para as Comissões de Infraestrutura e de Desenvolvimento Regional do Senado. O ministro traçou também um cenário atual da malha de gasodutos do Brasil, que é bem inferior a de países como a Argentina. Quanto à expansão do número de linhas, ele disse que “ocorrerá em qualquer lugar que se mostrar economicamente viável”.

Hoje, o Brasil possui uma malha de 9.400 km de gasodutos. Na Argentina, esse número chega a 28,9 mil km, destacou o ministro, relembrando ainda que o país vizinho possui um território muito inferior ao nosso. Já nos Estados Unidos, a malha possui uma extensão de 490 mil km. Albuquerque foi questionado pelo presidente da Comissão de Infraestrutura, senador Marcos Rogério (DEM-RO), se há uma política de expansão da malha de dutos no Brasil e se, em particular na região Norte, há uma política de instalação e ampliação de linhas para o desenvolvimento dos estados dessa área.

No que diz respeito à viabilidade de expansão de dutos, ocorrerá em qualquer lugar que se mostrar economicamente viável. Não só em Rondônia, mas também na Amazônia como um todo, isso está sendo muito considerado”, respondeu. “Já estamos sendo procurados por investidores com intenção de realizar investimentos. Até porque estamos abrindo novas matrizes energéticas nos nossos leilões que visam o aproveitamento do gás dessa Região Amazônica”, complementou o ministro.

Albuquerque ressaltou que o Brasil hoje reinjeta 1/3 de sua produção de gás, muito em virtude da falta de uma infraestrutura no país. “Isso [a reinjeção] pode ser justificada também pelo fato do Brasil ter 9.400 km de gasodutos. A Argentina, que tem um território bem menor que o nosso, tem 28, 9 mil km de gasodutos”, explanou.

O aumento da malha de gasodutos é passo necessário para o país aumentar sua produção de gás natural e obter os benefícios da fonte, assim como outras nações têm feito. “O gás, nos últimos anos, tem sido benéfico para a economia de diversos países. Particularmente nos EUA permitiu o que se chama de reindustrialização do país, em face do custo”, disse o ministro.

No início desta semana, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou uma resolução com medidas e propostas que visam aumentar a concorrência no mercado de gás natural. O que o governo quer é permitir às demais empresas o acesso às infraestruturas essenciais (escoamento, processamento, terminais de GNL). Além disso, a resolução do CNPE visa o aperfeiçoamento para o sistema de transporte, medidas de estímulo à competição e a liberalização do mercado.

As principais barreiras de entrada, na avaliação do governo, são fatores como o percentual de 77% da produção nacional vindo da Petrobrás. A estatal também é responsável por 100% das importações e opera 100% das infraestruturas essenciais, afirmou o Secretário executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia, Bruno Eustáquio. Derrubar esses fatores implicará, de acordo com o Planalto, na redução de até 40% no custo do gás.

1
Deixe seu comentário

avatar
1 Comment threads
0 Thread replies
0 Followers
 
Most reacted comment
Hottest comment thread
0 Comment authors
Recent comment authors
  Subscribe  
newest oldest most voted
Notify of
trackback

[…] LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO NOSSO SITE. […]