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GOVERNO SEM FORÇA NÃO CONSEGUE NEM ACABAR COM O LENGA-LENGA DO IBAMA PARA EXPLORAÇÃO DA MARGEM EQUATORIAL

Governo fraco sem força para demitir Marina

Governo fraco sem força para demitir Marina

O governo Lula vai deixar passar mais uma vez a oportunidade de resolver a exploração do petróleo na Margem Equatorial. Fraco, impopular, com a economia aos trancos e barrancos e uma alta de preços de produtos nos supermercados quase chegando ao irreal – 1kg de ervilha custando R$ 95,00  – e ainda comprando uma briga com os Estados Unidos para defender o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, envolvido em acusações de prisões e condenações ilegais, ataques aos direitos humanos e censura. Internacionalmente, está sofrendo críticas por apoiar velhas ditaduras e ainda grupos terroristas, como Hamas e o Hezbolah, apoiados e financiados pelo Irã. No campo internacional, a sobrevivência a uma boa imagem está presa a boia da realização da COP 30, em novembro, na cidade de Belém, no Pará. Lula começou uma prometida reforma ministerial, começando pela Ministra da Saúde, Nisia Andrade. Mas, para resolver o problema da Margem Equatorial e a liberação para que a Petrobrás reponha as suas reservas com os bilhões de barris submersos do Amapá ao Rio Grande do Norte, terá que passar por cima de sua ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. O Ibama usa o ambiente conturbado do governo para se manter no “Lenga-Lenga,” como reconheceu o próprio Presidente Lula. 

Ivan, um tempo para viver nos Estados Unidos

Ivan, um tempo para viver nos Estados Unidos

A meia pressão de Lula não adiantou de nada. Além de voltar a negar o licenciamento da exploração, o responsável pela demora e pela negativa, o coordenador responsável pelo licenciamento ambiental de exploração de petróleo, Ivan Werneck Sanchez Bassères, ainda recebeu uma benesse. Neste momento ele está se preparando para participar de um programa da ONU, o “United Nations – Nippon Foundation Fellowship  2025″, em Nova iorque, organizado pela Divisão de Assuntos Oceânicos e Direito do Mar da Organização das Nações Unidas.

O que aconteceu foi que o coordenador Ivan Werneck Sanchez Bassères foi selecionado para participar de um programa da ONU. O processo seletivo se deu entre os meses de setembro e novembro de 2024 e o programa terá duração de 9 meses, iniciando-se em 26 de março de 2025, terminando em dezembro,  poucos dias depois do fim da COP 30. Bassères voltará ao Brasil e ao Ibama depois desse programa internacional. Agora, as organizações não governamentais que sobrevivem com verbas de governos, principalmente, ficaram mais agressivas em suas comunicações. As redações a todo momento recebem releases defendendo a não exploração do petróleo magdana região, projetos para salvar animais, como as famosas tartarugas, projetos de “proteção” aos indígenas, além das insistentes defesas das inexistentes barreiras de corais. São essas ONGs, denunciadas pelo ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo, que praticamente assumem as orientações daqueles funcionários do Ibama que são, praticamente, ambientalistas protegidos pela Ministra Marina Silva. Depois de dois anos a frente do ministério, Marina  não tem um trabalho bom e significativo que possa enaltecer o governo Lula.  Muitas viagens pra baixo e pra cima, aparentando fazer de tudo, sem mover uma palha.

Muito embora a Petrobrás, como disse sua presidente Magda Chambriard, tenha cumprido tudo, a posição dos funcionários-ambientalistas do Ibama, ainda será de negativa à autorização para exploração. É impressionante como há brasileiros que torçam pelo progresso do próprio país e nem se importam com o bem estar real da população de alguns Estados que se beneficiariam com a distribuição da riqueza.cope Chambriard foi taxativa: “Atendemos todas as demandas do Ibama sobre a Foz do Amazonas. Entendemos que o Ibama não tem mais o que pedir”. Segundo a apuração dos jornalistas de O Globo, um novo parecer do Ibama foi concluído na quarta (26) e aguarda a assinatura do chefe de divisão para ser remetido à diretoria do órgão ambiental. Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama, disse que o pedido da Petrobrás só avançaria depois de março, com a conclusão da obra da unidade de proteção à fauna na região.

O último pedido do Ibama à Petrobrás foi para que a empresa construísse uma unidade de proteção à fauna na cidade de Oiapoque (AP), o que está sendo feito. Segundo a Petrobrás, o centro deve ser concluído no fim de março. A diretora de assuntos corporativos da Petrobras, Clarice Coppetti (foto à direita), disse que o Ibama ainda precisa vistoriar o local para autorizar a realização da Avaliação Pré-Operacional.  A APO é um teste em que a empresa faz a simulação de vazamento de óleo e demonstra a capacidade de resolver o problema, com equipes e embarcações. Seria a última etapa para obter a licença ambiental, tecnicamente.

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