GRAÇA DIZ QUE CLÁUSULA DE SAÍDA DE PASADENA VALIA APENAS PARA A ASTRA | Petronotícias




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GRAÇA DIZ QUE CLÁUSULA DE SAÍDA DE PASADENA VALIA APENAS PARA A ASTRA

Graça FosterA presidente da Petrobrás, Graça Foster, disse em depoimento na Câmara, nesta quarta (30), que o contrato de compra dos 50% da refinaria de Pasadena não dava à estatal a mesma opção de saída que dava à Astra Oil. De acordo com ela, isso não estava previsto porque a petroleira brasileira era quem tinha o poder de decisão dos rumos da refinaria, o que não valia para a empresa belga.

“De um lado, a Petrobrás tinha o direito da decisão, do outro a Astra tinha o direito de sair do negócio. Algo que parece razoável do ponto de vista teórico. A Petrobrás não tinha o direito de put option [saída], porque a Astra não tinha o direito de impor suas decisões”, explicou.

A declaração vem de encontro ao que havia dito o ex-diretor internacional da estatal Nestor Cerveró, apontado pela presidente Dilma Rousseff como o responsável por um relatório técnica e juridicamente falho sobre a compra da refinaria, documento que serviu de base para o Conselho de Administração aprovar o negócio.

No entanto, Graça voltou a explicar sua visão sobre o negócio, apontando que ele era “potencialmente bom”, em função do cenário econômico da época, mas, à luz das informações atuais, acabou não sendo um bom negócio.

“O projeto que se planejou fazer foi, sim, de grande valor econômico. Teria margens bastante competitivas e atrativas. Até 2008, o negócio Pasadena era potencialmente bom, por conta das condições da época (…). Depois de 2008, o negócio é de baixo retorno, porque as margens foram reduzidas, porque o mercado caiu e nós não fizemos o revamp da refinaria”, disse.

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