GRAÇA FOSTER AMENIZA TOM DAS CRÍTICAS À GESTÃO ANTERIOR E DIZ QUE SÓ VENDE ATIVOS POR PREÇO JUSTO | Petronotícias




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GRAÇA FOSTER AMENIZA TOM DAS CRÍTICAS À GESTÃO ANTERIOR E DIZ QUE SÓ VENDE ATIVOS POR PREÇO JUSTO

Desde a  entrevista onde apresentou à sociedade os planos da Petrobrás até 2016,  a imagem da presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, sofreu alguns arranhões pela forma que apresentou o mea culpa da empresa. As ações da empresa caíram e ela recebeu uma série de críticas de muitos segmentos da economia, embora suas observações, tecnicamente, estivessem cobertas de razão. A pressão política fez com que ela desse um passo atrás e dissesse de uma outra forma o que ela queria. Um exemplo disso foi a entrevista desta sexta-feira, na Bahia, onde participou de uma série de eventos em companhia da presidente Dilma Rousseff, quando disse que a companhia não venderá ativos por valores inferiores aos considerados justos pela estatal. “Se a proposta não atender nossas necessidades agora, não vamos vender”, disse.  Foster afirmou que a proposta da companhia de captar US$ 14,8 bilhões com a venda de ativos até 2016 permanece inalterada. Da mesma forma, disse que os planos de investimento da Petrobrás no Plano de Negócios 2012-2016 não representam uma mudança em relação ao de 2011-2015, feito pela gestão José Sergio Gabrielli. “Não há nenhuma mudança de projeto, nenhum projeto novo e nenhum projeto foi cortado”, afirmou ela, em entrevista à imprensa ao lado de Gabrielli.

Na entrevista coletiva que deu ao lado do ex-presidente Sérgio Gabrielli, Graça Foster também mudou o tom  de suas  críticas ao mandato anterior e  aproveitou o encontro com o antecessor para encerrar os comentários de que teria adotado uma postura de criticar a antiga gestão da empresa: “Sou parte responsável por tudo que saiu de errado ou que poderia ter saído melhor dentro da Petrobras antes”, afirmou. A presidente da Petrobrás também destacou que o salto dos custos das refinarias, tema abordado por ela em diversas oportunidades no mês passado, é explicado pelo pouco conhecimento da companhia em relação a esses projetos. “A última refinaria construída pela Petrobras é da década de 80, e esse projeto nem era nosso”, complementou.

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