GRAÇA FOSTER DIZ QUE VAZAMENTO DA CHEVRON NÃO É TRIVIAL
Desde o acidente que resultou em uma ação na justiça contra a Chevron, a Petrobrás, sócia da empresa nas operações no campo de Frade, na Bacia de Campos, não pode e nem quer falar sobre o acidente que desencadeou o processo. Segundo a presidente da estatal, porém, a estatal está atendendo aos chamados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) sempre que chamada.
Graça Foster afirmou que o acidente ocorrido não foi trivial, e sim um problema geomecânico grave. Segundo ela, a Petrobrás está com sua equipe de engenheiros e geólogos empenhada em análises do óleo, que é diferente nas regiões dentro do campo, além de diversas simulações a respeito do vazamento.
A estatal viveu uma experiência parecida em 2004, quando houve vazamento no campo de Marlim Sul, que determinou o fechamento de quatro poços, sendo dois de produção. A grande diferença entre os dois acidentes foi o fato da Petrobrás não estar perfurando o local na época. A empresa usando toda a sua expertise em exploração em águas profundas para dar o suporte necessário na tentativa de solucionar o problema do vazamento. A estatal produz no pré-sal desde 2010 sem registro de acidentes significativos.
Como no caso da Chevron, fraturas naturais do reservatório foram apontadas como responsáveis pelo vazamento. Porém, no mais recente, há o agravante da suspeita de que a companhia tenha cometido diversos erros na perfuração do poço, assim como no processo de fechamento (Bullheading) do mesmo.
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