GRAÇA FOSTER E MAIS CINCO DIRETORES RENUNCIAM. NOVA GESTÃO SERÁ ESCOLHIDA NA SEXTA
A pressão foi maior que o tempo de espera e Graça Foster apressou sua saída da presidência da Petrobrás após a onda de rumores que percorreu o País na terça-feira (3). A executiva renunciou ao cargo, assim como cinco diretores que compunham o comando da estatal: José Formigli (E&P), Almir Barbassa (Financeiro), José Figueiredo (Engenharia), José Cosenza (Abastecimento) e Alcides Santoro (Gás e Energia). O maior desafio do novo presidente será a assinatura do balanço ainda não finalizado, podendo vir a ser processado criminalmente caso a documento ainda contenha erros e não inclua baixas relativas à corrupção. Pode ter ainda como consequência ser barrado nos Estados Unidos no futuro, em função da enorme dívida que a empresa tem com investidores americanos e pelas ações judiciais que estão tramitando no país norte-americano.
A eleição da nova presidência será realizada na sexta-feira (6), em reunião do Conselho de Administração ainda inalterado, quando também serão escolhidos os cinco novos diretores. A notícia de que a nova gestão da estatal será escolhida pelo velho Conselho causou espanto no mercado, que esperava uma troca geral na cadeia de comando da companhia, incluindo todos os membros do próprio Conselho atual, integrado por nomes como Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, e Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento, entre outros.
A Petrobrás ainda não confirmou todos os nomes, mas é certo que o novo diretor de Governança, João Elek Júnior, será mantido no cargo, já que acabou de entrar no grupo de comando da empresa e quase não teve atuação até o momento.
A especulação sobre a queda de Graça Foster na terça movimentou os bastidores de todo o setor empresarial ligado à área de óleo e gás, com a esperança de que fosse escolhido alguém que desse mais atenção à situação das empresas de engenharia nacionais, assim como no mercado de ações, onde os papéis da estatal subiram mais de 15% com a notícia antes mesmo da confirmação oficial.
O tão esperado anúncio oficial veio na forma de resposta a um pedido de esclarecimentos encaminhado pela Bolsa de Valores BM&F Bovespa, citando os rumores na imprensa que apontavam a saída de Graça. A Petrobrás respondeu ao comunicado oficial de forma lacônica, informando que “seu Conselho de Administração se reunirá na próxima sexta-feira, dia 06.02.2015, para eleger a nova Diretoria face à renúncia da Presidente e de cinco Diretores”.
A insatisfação com Graça Foster já era grande no mercado há muito tempo, inicialmente em função da mudança de tratamento com as empresas na discussão de aditivos e pleitos. O resultado inicial da forma de atuar dela foi apontado por muitos executivos como um fator fundamental para uma série de crises financeiras em grandes empresas de engenharia nacionais, muitas quebrando ou pedindo recuperação judicial. A segunda consequência disso já é uma realidade alarmante que vem dificultando a vida de muita gente pelo País nos últimos meses, com milhares de demissões por todo o Brasil.
É um legado que deixa a estatal no pior momento de sua história, agravado muito mais pelos escândalos de corrupção revelados com a Operação Lava Jato, que deixou a situação ainda mais complicada.
O que vinha garantindo Graça no posto era sua proximidade com Dilma, que acreditava nela para tentar tirar a Petrobrás do lamaçal em que foi envolvida. No entanto, a última aparição de Graça na imprensa, falando do prejuízo nos ativos da ordem de R$ 88,6 bilhões, misturando corrupção com ineficiência, aditivos, custo de chuvas, entre outras coisas, foi o estopim para tirar a paciência de Dilma.
Ela viu nessa atitude um erro grave e uma falha estratégica em toda a diretoria da Petrobrás, o que agilizou o processo de decisão pela retirada de Graça. Agora, ainda não se sabe quem virá a sucedê-la no comando da Petrobrás, mas o Palácio do Planalto já vem sondando possíveis candidatos.
Os três nomes mais ouvidos em conversas de bastidor são o de Rodolfo Landim – que foi alto executivo da Petrobrás no passado, saiu para ajudar Eike Batista na criação da OGX e hoje é presidente da Ouro Preto Óleo e Gás, uma petroleira criada por ele há alguns anos –, Antonio Maciel, que presidiu a Ford e trabalhou na Petrobrás no passado, e Henrique Meirelles, que presidiu o Banco Central no governo Lula.
Apesar de serem três nomes de peso, o de Meirelles é o que menos agrada ao setor empresarial, por conta de sua forte ligação com o meio financeiro. O medo das empresas é que ele dê maior atenção ao mercado de ações e aos investidores, deixando em segundo plano os pagamentos devidos a muitas empreiteiras que passam por crises em função de contratos problemáticos com a estatal.
Não é resposta é pergunta. Quem dentro ou fora da Estatal, sugeriu para retirar as pequenas e médias empresas, que faziam tipos de serviços ex. (manutenção em tanques de petróleo. Foi convidado apenas empresas de grande porte com valores expressivos em seus contratos mais (BNDS) por trás, estou dando apenas um exemplo. A presidente da estatal e os, 5 diretores, tinham conhecimento disto. No passado já houve estes pacotões não deu certo. Resumindo as grandes empresas com seus contratos sociais elevados mais (BNDS) estão em situação de desconforto, pequenas e médias empresas as que não quebraram estão desaparecendo, a sociedade… Read more »
Pois é… Gabrieli já tinha ido, agora Graça e a pergunta que não quer calar.Lula e Dilma não sabiam de nada???? Enquanto isto, milhares de trabalhadores tercerizados da PETROBRAS em todo país, não tiveram ném os seus DIREITOS TRABALHISTAS reconhecidos e suas rescisões trabalhistas recebidas. Tenho certeza que presidentes, diretores da PETROBRAS e da PRESIDÊNCIA da Republica estão mais ricos do que nunca. Gasolina batendo na casa dos R$4,00 litro e o governo gastando milhões de reais com PROPAGANDAS enganosas pra esconder o lixo debaixo do tapete da PETROBRAS.
Eu que vim de um sindicato metalúrgico, como militante, onde estudei, me orgulho na época seu presidente, Paulo Vidal Neto, a discussão de alguns diretores que tinham os olhos grandes, queriam comparar o salario dos metalúrgicos com salario, de trabalhador da Petrobras, Banco do Brasil e outras estatais, Petroleiro andava de nariz, em pé em relação aos salários de metalúrgico, que, as estatais deveriam ser privatizadas, que eram cabides de emprego, os governantes, a usavam em todos os sentidos, desviando, seu capital para fins próprios. Uma das poucas Estatais que conseguiram se promover com, alta tecnologia, extração de petróleo através… Read more »