GREVE DE PETROLEIROS ENTRA NA SEGUNDA SEMANA SEM PERSPECTIVAS DE TÉRMINO
Desde 21 de janeiro, trabalhadores da Fafen-PR mantêm um acampamento em frente ao portão principal da empresa, que teve o fechamento foi anunciado pela Petrobrás em função de prejuízos anuais de R$ 400 milhões. Pelo menos três petroleiros mantêm-se acorrentados à grade da unidade, como forma de protesto e outros dirigentes da FUP – Federação Única dos Petroleiros, estão fechados dentreo de uma sala da sede da Petrobrás, sob autorização da justiça. Trabalhadores da Fafen-PR também vieram ao Rio e integram a vigília permanente que está em frente ao edifício-sede da companhia desde 3 de fevereiro. Também como protesto ao dia marcado para assinatura das demissões, alguns petroleiros queimaram a convocação para seus desligamentos.
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da Petrobrás para a “responsabilização pessoal e solidária” dos cinco integrantes da Comissão Permanente de Negociação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que nesta sexta-feira (14/2) completou duas semanas ocupando uma sala do quarto andar do edifício-sede da companhia, no Rio de Janeiro. A Petrobrás também solicitou o bloqueio das contas bancárias do grupo, mas não foi atendida.
Foi a quinta decisão judicial favorável ao grupo. Em outras quatro decisões, em primeira e segunda instâncias, os integrantes da comissão – formada por Deyvid Bacelar, Cibele Vieira, Tadeu Porto e José Genivaldo da Silva, da FUP, e Ademir Jacinto, do Sindiquímica-PR – tiveram garantido seu direito de permanecer na sala, já que a ocupam pacificamente em busca de um canal de negociação com a Petrobrás. O diretor da FUP José Genivaldo Silva, de 58 anos, um dos cinco integrantes da comissão, sofreu uma crise de hipertensão e teve de buscar ajuda médica fora do prédio. Ele está em observação médica e sua pressão já está controlada. A comissão prossegue no Edise, agora com quatro integrantes.
Bora parar esse país mais uma vez!!!