GREVE PODE CAUSAR ATRASOS NO SETOR DE MINERAÇÃO

As consequências da greve geral de servidores federais têm afetado a economia brasileira e agora chega à mineração. Por causa da mobilização, o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), responsável pela gestão dos recursos minerais e ligado a Ministério de Minas e Energia, foi forçado a interromper prazos e alguns serviços, como o recebimento de pedidos de prioridade à pesquisa e o registro de licenças em áreas livres. Apesar disso, os prazos para pagamento de taxas permanecem vigentes.

A medida foi tomada por um simples motivo: o movimento grevista paralisou os seus serviços de atendimento a partir do último dia 16. A retomada da contagem dos prazos acontecerá a partir do quinto dia útil após a publicação de uma portaria específica sobre o tema.

O governo incumbiu o diretor-geral do DNPM, Sérgio Augusto Dâmaso de Sousa (foto), de esclarecer dúvidas sobre a nova regra em vigor provisoriamente. É uma tímida tentativa de minimizar os prejuízos da greve que ainda parece longe do fim. Atualmente, cerca de 300 mil servidores estão em greve em todo o Brasil.