GRUPO DE TRABALHO SOBRE GLP E COMBUSTÍVEIS DE NAVIOS E AVIÕES PASSA POR AJUSTES
Depois de jogar um banho de água fria no setor de energia ao adiar mais uma vez a decisão pela retomada das obras de Angra 3, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) divulgou que fez ajustes na governança do Grupo de Trabalho (GT) responsável por estudos sobre os mercados de combustíveis aquaviários, combustíveis de aviação e gás liquefeito de petróleo (GLP).
O colegiado estabeleceu regras sobre quórum mínimo para reuniões, critérios de votação e desempate, periodicidade dos encontros ordinários e formato das reuniões extraordinárias, incluindo a possibilidade de participação por videoconferência. A medida busca garantir maior eficiência e transparência nos trabalhos do grupo.
O grupo de trabalho fez a sua primeira reunião em janeiro. Entre os principais focos, está a identificação de medidas que incentivem o uso de combustíveis de baixo carbono, com destaque para o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) e combustíveis aquaviários.
Ainda na reunião do CNPE, o Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou a alteração de uma resolução que trata das diretrizes para os programas de PDI da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A norma agora passa a incluir os seguintes temas como prioritários: captura, estocagem, movimentação e uso de dióxido de carbono (CCUS, na sigla em inglês para Carbon Capture, Utilization and Storage); redução das emissões fugitivas de metano; e a eficiência energética.
Anteriormente, a resolução já priorizava sete temas: hidrogênio, energia nuclear, biocombustíveis, armazenamento de energia, tecnologias para geração termelétrica sustentável, transformação digital e minerais estratégicos para o setor energético
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