GRUPO POTENCIAL ANUNCIA R$ 600 MILHÕES EM OBRAS DE EXPANSÃO EM SUA FÁBRICA DE BIODIESEL NO PARANÁ, QUE SERÁ A MAIOR DO MUNDO
O grupo paranaense Potencial vai fazer um grande novo movimento no setor de biodiesel. A empresa anunciou hoje (8), durante a cerimônia de sanção da Lei do Combustível do Futuro, em Brasília, que pretende se tornar líder mundial em produção do biocombustível em planta única. Com um investimento de R$ 600 milhões, a marca vai ampliar a capacidade de produção de biodiesel da fábrica localizada em Lapa (PR), cuja produção chegará a 1 bilhão e 620 milhões de litros de biodiesel por ano. Isso representa um acréscimo de 720 milhões de litros de combustível na planta por ano.
“A transição energética é um movimento global irreversível e nosso país está avançando significativamente para garantir a segurança jurídica, a previsibilidade dos investimentos no setor e, consequentemente, estabilidade na matriz energética”, disse o vice-presidente Comercial, Operacional e de Relações Institucionais do Grupo Potencial, Carlos Eduardo Hammerschmidt.
Os projetos da ampliação já iniciaram e a execução de obras está programada para 2025, com conclusão em 2026. Em paralelo a esse movimento, o Grupo Potencial está construindo uma nova esmagadora de soja. “Produziremos aproximadamente 25 milhões de litros de óleo por mês e, ainda, vamos comprar aproximadamente 50 milhões de litros mensalmente para garantir nossa produção de biodiesel”, destaca o vice-presidente. A esmagadora integra o complexo industrial do Grupo e representa um investimento da ordem de R$ 2 bilhões, com conclusão de obras para o primeiro semestre de 2026.
Atualmente, o Grupo se destaca como o maior produtor de glicerina refinada do Brasil, respondendo por 60% da produção nacional. Com 98% de sua produção destinada à exportação para mais de 15 países, a companhia paranaense é reconhecida internacionalmente por seu produto de alto teor de pureza, que alcança 99,7%. “Projetamos um crescimento significativo em nossa participação no mercado de glicerina podendo alcançar até 60% do share nacional do insumo”, frisa Carlos Eduardo.
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