GRUPO SAAR DA ALEMANHA APOSTA EM BONS NEGÓCIOS E QUER EXPANDIR ATUAÇÃO NO BRASIL, CHILE, MÉXICO E COLÔMBIA
Depois de uma longa experiência no mercado brasileiro de óleo&gás, Ronaldo Taranto se transferiu para a Alemanha para assumir a gerência geral do Saar Group, que atua na área de Procurament&Solutions, com um diferencial, segundo ele em promover remessas expressas de Spare Parts Produtcs para reduzir o impacto do tempo nas operações. O grupo Saar é consolidado no mercado europeu e em alguns países africanos e agora enfrenta os desafios de desenvolver mercado aqui mesmo no Brasil, no México, Chile e na Colômbia: “ acho que atualmente, depois dessa experiência aqui na Europa, posso dar minha opiniões e a visão de um “gringo” do nosso mercado.”
– Como analisou o ao passado e como está vendo as oportunidades ?
– O Brasil foi uma grande surpresa positiva e um grande desafio, apesar de toda crise, conseguimos desenvolver novos negócios. Praticamente saímos do zero para uma receita vendas 2,3 % total do grupo, o que bastante significativo para nós. O grande desafio foi introduzir a metodologia da cultura alemã de business na cultura do business no Brasil. Tivemos que fazer alguns ajustes de procedimentos interculturais e diversidades que no final deu tudo certo. Respeitar as culturas nos negócios é importante. Importante também levar uma experiência vitoriosa de conceitos já testados e aprovados. Isso contribui muito para o desenvolvimento de ambas as partes envolvidas.
– Como você está vendo o Brasil de hoje ?
– Acredito que as soluções básicas e imediatas para o Brasil são simples. A questão é realiza-las. Acho que em primeiro lugar uma reforma tributária, para atrair mais investimentos internacionais. O emaranhado fiscal brasileiro dificulta muita a compreensão do investidor estrangeiro. Facilitando, tudo melhorará. Em segundo lugar, elaborar um bom plano de infraestrutura e logística priorizando as modernizações dos portos, aeroportos, ferrovias. Isso trará agilidade, redução de custos e produtividade para toda cadeia produtiva. Em terceiro lugar, o Incentivo fiscal e de crédito para a modernização da indústria nacional. Ela precisa buscar novas tecnologias e atualização para a nova revolução industrial 4.0 na remodelação dos processos de produção.
– Ronaldo, você otimista com todas essas mudanças?
– Minha visão é otimista. Otimistas, mesmo tendo em vista que será um ano eleitoral. Precisamos ter um olhar positivo. Este este ano esta agendado novas rodadas de Licitações de Blocos de Petróleo e Gás. Foram assinadas grandes parcerias entre as principais empresas de Oil & Gas do nosso setor. Empresas de apoio marítimo offshore renovando os contratos com a principal empresa do mercado. O mercado para manutenção das plataformas da bacia de Campos já está demandando materiais e mão de obra especializadas. Nessa hora vale o ditado germânico “Com prudência e atenção em uma velocidade certa chegaremos na linha de chegada”.
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