GRUPOS ASIÁTICOS PODEM COMPRAR UNIDADE DA IESA EM CHARQUEADAS
O grupo Inepar, em recuperação judicial, deve colocar a operação de Charqueadas da Iesa Óleo e Gás como um dos ativos a serem vendidos para débitos com credores com os quais o grupo tem negócios. O Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul (Badesul), inclusive, já foi procurado por dois grupos asiáticos interessados na compra da planta.
O empreendimento tem valor estimado entre R$ 75 milhões e R$ 89 milhões, montante superior a divida de R$ 44 milhões que a Iesa tem com o banco. O valor devido pela empresa de engenharia influenciou o lucro líquido do banco, que caiu em 23% no quadriênio 2011/2014, em comparação com o período 2007/2010.
A vinda de investidores estrangeiros é vista com bons olhos pelo Badesul, já que grande parte das empresas brasileiras que poderiam assumir os projetos da Iesa está impedida por conta da Operação Lava-Jato. O banco tem acompanhada de perto o processo de recuperação judicial e da venda do ativo, se preocupando também com a manutenção das operações do polo e dos 1,6 mil empregos gerados.
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