HELIBRAS BUSCA AMPLIAR NEGÓCIOS COM OS SETORES DE ÓLEO E GÁS E DEFESA
A Helibras é uma subsidiária da Airbus e única fabricante brasileira de helicópteros. Com 40 anos de atividade, a empresa já entregou cerca de 800 helicópteros no país. Em termos de negócios, a companhia hoje está ofertando suas aeronaves para as áreas de defesa, óleo e gás e civil, conforme afirma o executivo de vendas da Helibras, Alessandre Fontes Sampaio. Especialmente para a indústria do petróleo, o executivo diz que existem atualmente negociações envolvendo o modelo H175. “A Helibras trabalha para oferecer bons produtos, independente se é para o setor de defesa ou óleo e gás. O carinho, a atenção e o detalhamento que oferecemos é igual para ambos”, destacou. A companhia, que possui uma fábrica em Itajubá (MG) e escritórios em três capitais, diz que tem boas perspectivas com o setor brasileiro de óleo e gás. “Nós acreditamos e torcemos para que o Brasil cresça, juntamente com o mercado de óleo e gás. Estamos com esperança de que o setor cresça”, concluiu.
Vocês participaram recentemente da feira de defesa Laad. Como tem sido a atuação dentro deste mercado?
A Helibras tem 50% do mercado nacional de asa rotativa. O foco principal da feira foi a área militar, porém estamos abertos para conhecimentos e divulgação de aeronaves. Uma das características da Helibras é o modo dual de operar: podendo voar tanto para militar quanto para óleo e gás e também civil. A versatilidade é importante neste mercado, até para entendermos um pouco mais, nos colocando dentro do processo.
Como é a estrutura da empresa?
Hoje, a Helibras é a única fabricante de helicópteros da América Latina. Nossa fábrica está estabelecida em Itajubá (MG) e temos escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
O senhor mencionou também a atuação para a área de óleo e gás. Como vocês têm participado desse setor?
O mercado de óleo e gás é importante no Brasil. A Helibras olha isso com atenção. Hoje, oferecemos toda a gama de produtos da AirBus, envolvendo desde o modelo H135 – que voa hoje com a Omni e a Líder – até o H225, que também voa com a Omni e é a maior aeronave do mercado. Existem outras aeronaves entrando, com o H175, da Airbus, que está vindo muito forte. Ela vai pegar um pouco do nicho do mercado do S-76. Estamos trabalhando em cima disso, tentando divulgar esses produtos na importante indústria de óleo e gás.
Como estão as negociações envolvendo este novo modelo, o H175?
Essa aeronave já está sendo comercializada no mundo. No mercado de óleo e gás do Brasil, já existem algumas prospecções. Mas isso é para o futuro e, assim, esperamos operá-la nesse setor.
Quais são as principais características destes modelos de helicópteros?
O que caracteriza o H225, principalmente, é a autonomia. Ele tem uma autonomia acima de todos os concorrentes na área de grande porte, com grande capacidade de afastamento. Ainda mais no Brasil, com o pré-sal, que possui uma distância relativamente consistente. Ela é uma aeronave que atende muito bem ao mercado.
E quais são as perspectivas com essa área de óleo e gás?
Hoje, nós entendemos que 80% do petróleo brasileiro é produzido no mar. Isso é enorme. Nós acreditamos e torcemos para que o Brasil cresça, juntamente com mercado de óleo e gás. Estamos com esperança de que o setor cresça.
Qual o mercado mais importante para os negócios da empresa?
Não vemos essa divisão de atenção. A Helibras trabalha para oferecer bons produtos, independente se é para o setor de defesa ou óleo e gás. O carinho, a atenção e o detalhamento que oferecemos é igual para ambos.
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