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HIRSA MEDIRÁ A VAZÃO DE POÇOS PARA A PETROBRÁS NO PRÉ-SAL

A Hirsa Sistemas de Automação e Controle, que presta serviços ao segmento de óleo e gás, fechou contrato com a Petrobrás para fazer a gestão metrológica das plataformas da estatal no pré-sal da Bacia de Santos. O acordo prevê que o serviço será prestado para as plataformas de Mexilhão e Merluza, além da auditoria nas estações de medição dos quatro FPSOs que estão atuando na Bacia, e na estação de tratamento de gás natural de Caraguatatuba (UTGCA). O presidente da Hirsa, Hiram Freitas, conversou com o repórter Daniel Fraiha e contou um pouco sobre o acordo.

Quais serviços vocês vão prestar para a Petrobrás?

Nós vamos fazer a gestão metrológica, que é o gerenciamento da medição de vazão do que é produzido na plataforma, incluindo a assistência técnica, a adequação dos sistemas às exigências da ANP, além dos serviços de calibração dos medidores para as plataformas PMXL-1, de Mexilhão, e PMLZ-1, de Merluza. O contrato também engloba auditorias nos FPSOs Cidade de Santos, Cidade de Angra, Dynamic Producer e Cidade de São Vicente, e da estação de tratamento de gás natural de Caraguatatuba (UTGCA). O prazo do contrato é de três anos.

É o primeiro contrato do tipo?

Não. Já fazemos um trabalho semelhante em 300 poços na Bahia e temos dois outros contratos no norte do Espírito Santo. A diferença é que essa será a primeira vez que faremos o trabalho em mar, porque todos os poços em que atuamos até agora são de produção terrestre, o que vai gerar uma diferença na hora da calibração.

Qual diferença?

Em poços de produção terrestre nós fazemos a calibração diretamente no local, por meio de um laboratório móvel, montado num caminhão, que vai até o poço e calibra os medidores ali mesmo. No pré-sal, com produção em plataformas, caso essa modalidade de calibração venha a ser feita, o laboratório móvel seria montado em módulo tipo gaiola para ser içado até o local da calibração.

De quanto em quanto tempo é feita a calibração?

Varia de acordo com o tipo de medidor utilizado em cada sistema de produção, de modo que em alguns casos é feita de dois em dois meses, em outros de três em três e até de seis em seis meses.

O controle de vazão na produção de petróleo tem recebido mais atenção recentemente?

Os regulamentos da ANP prevêem que a medição deve ser feita de forma correta, porque é a partir da vazão da produção que serão aferidos os royalties que devem ser pagos aos estados e municípios. Com as novas descobertas e o aumento da produção, é preciso que o serviço seja prestado de forma correta para atender às exigências da agência reguladora, além de ser importante a precisão na medição para que ninguém saia perdendo, nem a operadora pague mais, nem o Estado receba menos.

Além de prestar o serviço, a Hirsa também produz os equipamentos de medição?

Nós estamos qualificados pela Petrobrás para fazer o fornecimento de estações de medição, que são o conjunto de componentes necessários para o controle de vazão. Mas neste contrato nós só vamos prestar o serviço, vamos verificar se tudo está instalado em conformidade com o regulamento e, caso não esteja, iremos sugerir adequações.

Onde vocês fabricam as estações?

Nós desenvolvemos o know-how necessário para a produção das estações, temos a engenharia e fabricamos no Brasil. O principal do nosso trabalho é no Rio, onde temos a nossa matriz, além de alguns subfornecedores em São Paulo. Então montamos a estrutura metálica no Rio ou em São Paulo, e fazemos o acabamento da unidade e o teste de fábrica no Rio.

Já forneceram muitas estações de medição?

Fornecemos mais para a área de refino e de transporte. Concluímos uma entrega há um mês mais ou menos para a Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), onde será feita a medição de vazão em um oleoduto, para a transferência de custódia do óleo diesel da Petrobrás, que está sendo vendido para uma termelétrica. Então fazemos a medição entre a refinaria e a usina, para saber quanto a Petrobrás precisa receber pelo óleo transferido.

Já estão com outros contratos em vista?

Primeiro vamos nos concentrar em atender à Petrobrás, mas em Santos existem outras empresas a quem nós pretendemos nos apresentar para oferecer o serviço, porém ainda não fizemos esses contatos. Estamos começando a trabalhar isso agora.

E na Bacia de Campos?

A Petrobrás deve lançar uma nova licitação em Macaé, em meados do próximo ano, que provavelmente vai contar com mais de 30 plataformas. Essa nos interessa e nós vamos participar.

Quanto o setor de óleo e gás representa para a Hirsa e quais são as expectativas para o futuro?

Cerca de 70% dos nossos serviços são referentes à área de óleo e gás, e estamos com expectativas muito boas, tanto para o fornecimento de equipamentos, quanto de serviços.

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Rinaldo Coelho
Rinaldo Coelho
13 anos atrás

A Hirsa é a empresa que trabalha com mais seriedade neste segmento.Faz um trabalho com pessoal altamente capacitado, e vem crescendo apenas com o esforço do seu quadro de funcionários e sua diretoria tendo a seriedade e a dedicação no trabalho como sua bandeira.

tiago
tiago
12 anos atrás
Responder para  Rinaldo Coelho

Paga muito mal para seus funcionários. A Hirsa hoje é a empresa que pagar pior no brasil. Só trabalha nessa empresa quem estar morrendo.

Marcelo
Marcelo
11 anos atrás
Responder para  tiago

tiago preciso de seu contato.

Tiago
Tiago
12 anos atrás

Hoje a empresa Hirsa é uma das piores em questão de salário para seus profissionais que estão trabalhando no mercado de óleo e gás. Presta serviços de baixa qualidade é engana muito cliente a qual presta serviço principalmente uma das maiores empresa do petróleo do brasil. Uma empresa que não estar conseguindo sustentar seus próprios contratos. Senhores técnico essa empresa é uma das piores em questão de salário não valoriza profissional nenhum.

Pois já trabalhei nessa empresa que só têm imagem e converça para boi dormir.