HONEYWELL PLANEJA OFERECER NOVAS TECNOLOGIAS PARA O MERCADO DE TERMINAIS DE COMBUSTÍVEIS NO BRASIL
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
O grupo americano Honeywell está bem atento às oportunidades que estão surgindo dentro do mercado brasileiro de combustíveis. Por isso, a empresa organizará no dia 27 de agosto, no Rio, e no dia 29, em São Paulo, um roadshow gratuito para apresentar as soluções da companhia voltadas ao segmento de terminais de distribuição. O executivo Rubens Arbex, responsável pelo segmento de óleo e gás da Honeywell Process Solutions, detalhou algumas das tecnologias que a empresa pretende trazer ao país como, por exemplo, um sistema de detecção de vazamento em dutos. “É uma solução de alta praticidade para detecção de qualquer tipo de vibração próximo ao pipeline. Ela não é uma tecnologia intrusiva e trabalha através de uma fibra ótica ao longo de todo o pipeline”, explicou. Arbex declarou ainda que as expectativas com o futuro do mercado nacional de terminais são bastante positivas. “Hoje, a Honeywell tem a perspectiva de trazer ao mercado nacional uma solução totalmente integrada para os principais players do mercado de combustíveis, indo ao encontro do que estes clientes estão buscando”, concluiu.
Como surgiu a ideia de trazer o roadshow para o Brasil?
A Honeywell tem um portfólio bastante completo de soluções para terminais de combustíveis. Com a sua filosofia de connected, a empresa decidiu trazer ao mercado brasileiro essa visão holística de um portfólio completo de soluções totalmente integrado. Isto está associado a uma iniciativa global da companhia de desenvolver o mercado de terminais. No mercado brasileiro, há um grande potencial de crescimento. Por isso, foi decidido fazer um road show no país para apresentar todas essas soluções.
Quais oportunidades a empresa está enxergando no mercado brasileiro de terminais?
Hoje, o mercado de distribuição de combustíveis está basicamente dividido entre quatro grandes players. Eles ocupam quase 60% de market share. O restante é ocupado por bandeiras brancas. Aliado a isso, o mercado brasileiro também tem apresentado perspectivas de aumento de demanda interna com relação a infraestrutura atual e produção, principalmente com a possível abertura de mercado e venda das refinarias. Enxergamos um grande potencial para prover soluções para este setor. Hoje, os principais players do mercado não têm soluções integradas, apenas isoladas.
Que tipo de soluções serão debatidas durante o roadshow?
Nós dividimos o roadshow em duas sessões. A primeira delas será mais voltada a softwares e sistemas de gerenciamento de terminais. Toda a logística de distribuição desses líquidos que estão armazenados em cada terminal, quando bem gerida, está dentro de um conjunto de soluções integradas de gerenciamento do terminal. Passando desde a cancela de entrada até o carregamento de combustível em um vagão ou um caminhão.
A principal vantagem dessa solução é ter todo o processo de automação e gerenciamento do fluxo de trabalho do terminal de forma integrada. Um dos principais desafios que enxergamos no mercado é que esses grandes players têm várias soluções de gerenciamento de fluxo de trabalho. São diversos softwares e soluções que não conversam entre si. E hoje, há uma demanda bastante pungente para padronização dessas soluções, cada vez mais integrada com os sistemas de automação. Abordaremos outros tipos de tecnologia, como a de Pipeline Leak Detection Solution (Detecção de vazamentos ou roubos em terminais).
O senhor poderia detalhar mais sobre solução?
O Pipeline Leak Detection é uma solução de alta praticidade para detecção de qualquer tipo de vibração próxima ao pipeline. Ela não é uma tecnologia intrusiva e trabalha através de uma fibra ótica ao longo de todo o pipeline. Qualquer vibração altera a onda eletromagnética, que é interpretada por um equipamento eletrônico e informado a uma central de monitoramento.
Qual a vantagem do uso desse tipo de tecnologia?
Hoje, a maioria das soluções não têm uma precisão grande quanto uma tecnologia de fibra ótica. Muitas delas são de vigilância, com uso de câmeras. Além disso, essas tecnologias não oferecem uma cobertura de todo o pipeline. Com a solução de fibra ótica paralela a todo o pipeline, é possível monitorar cada ponto da linha. É possível, até a 10 metros, identificar uma pessoa caminhando próximo ao pipeline. O tempo de reposta e a precisão são muito rápidos.
Que tipo de soluções de gerenciamento estão em uso hoje nos terminais de combustíveis do Brasil?
Atualmente, existem diversas soluções isoladas de gerenciamento de terminal. Não existe hoje uma solução totalmente integrada. Por exemplo, hoje em um terminal, você tem um sistema de automação gerenciando o processo, outro sistema de segurança monitorando um vazamento de gás e um software que gerencia a entrada e saída de caminhões, trens e navios. Recentemente, um cliente comentou que tem mais de 20 soluções distintas para um mesmo propósito, cada uma funcionando de um jeito.
Quando falamos de óleo e gás, normalmente estamos falando de plantas completamente automatizadas. Mas quando observamos um terminal de combustível, a estrutura atual é altamente simples. São muitas soluções que não conversam entre si.
E quais são as perspectivas da Honeywell ao fornecer suas soluções integradas?
Hoje, a Honeywell tem a perspectiva de trazer ao mercado nacional uma solução totalmente integrada para os principais players do mercado de combustíveis, indo ao encontro do que estes clientes estão buscando. O que estamos trazendo ao mercado é justamente uma solução totalmente integrada, ou seja, em uma mesma plataforma, o cliente conseguirá gerenciar o fluxo de trabalho, ver a saúde de automação do terminal, verificar possíveis problemas de segurança operacional, tudo de forma integrada.
Temos o objetivo também de trazer para o mercado brasileiro a possibilidade de trabalhar todas as soluções como serviços, o que chamamos de software as services. Hoje, podemos prover ao mercado uma solução onde você troca o CAPEX pelo OPEX. Isso é uma grande vantagem dessas soluções de terminais.
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