HORÁRIO DE VERÃO VAI PROPORCIONAR MUITA ECONOMIA DE ENERGIA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Tem gente que reclama, mas CPFL Paulista, distribuidora da CPFL Energia que atende 234 cidades do interior paulista, prevê que o horário de verão que começa dia 4 de novembro, vai trazer economia de 38,7 mil MWh no consumo de energia em sua área de concessão. Esse volume, que representa uma redução de 0,39% do consumo total dos seus 234 municípios, seria suficiente para abastecer 16,1 mil famílias por um ano com um consumo mensal de 200 kWh. Com o início do horário de verão, os relógios devem ser adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Distrito Federal. Este ano, o horário terá duração de 105 dias, com o término à zero hora do dia 16 de fevereiro de 2019. Ao melhorar o aproveitamento da luz natural pela população, a iniciativa tem como principal objetivo reduzir o consumo de energia e diminuir a demanda no horário de pico, das 18 às 21 horas.
A quantidade de energia economizada na área de concessão da CPFL Paulista durante o horário de verão seria suficiente para atender uma cidade do porte de Bauru, por exemplo, por 15 dias, São José do Rio Preto por 12 dias, Ribeirão Preto por sete dias ou Campinas por quatro dias. Em geral, as pessoas chegam em casa a partir das 18 horas, início da noite. Logo, uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, por exemplo. No período do horário de verão, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após às 19 horas, quando o consumo industrial e dos edifícios comerciais começa a cair com o fim do expediente de trabalho.
“Ao se deslocar o horário oficial em uma hora, dilui-se por um período maior o momento que esses equipamentos começam a funcionar. Dessa forma, o ganho do horário de verão, além da economia, está em afastar os riscos de sobrecarga no momento que o sistema elétrico atinge o seu pico de consumo”, afirma do diretor de Operações da CPFL Energia, Thiago Guth. No período de pico, há expectativa de uma redução de 2,1% na demanda de energia, o que contribui para reduzir a geração das termelétricas, mais caras e poluentes.
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