HRT FRUSTRA MERCADO APÓS RESULTADOS NA BACIA DO SOLIMÕES E NA NAMÍBIA
É não-comercial o primeiro poço exploratório offshore da HRT Walvis Petroleum, subsidiária da HRT na Namíbia. O poço Wingat-1 2212/07/1 fica na Petroleum Exploration License 23 (“PEL-23”), na Bacia de Walvis. A perfuração de 68 dias começou em 25 de março, em lâmina d’água de 1.000 metros, e chegou a 5.000 metros. De acordo com a empresa, havia expectativa de achar recursos da plataforma carbonática de idade Albiana, mas descobriu-se que o reservatório era de baixa qualidade e o poço está sendo abandonado.
De acordo com a HRT, as informações obtidas permitiram identificar duas rochas geradoras bem desenvolvidas, ricas em carbono orgânico, na janela geradora de óleo. Além disso, foram encontrados reservatórios arenosos de pouca espessura, cujas amostras indicam a óleo leve com densidade entre 38° a 42° API.
Ainda segundo a HRT, as informações do poço Wingat-1 vão orientar as próximas iniciativas na Bacia de Walvis. A HRT é a operadora de 10 blocos no offshore da Namíbia, localizados em 4 Petroleum Licenses. A Galp Energia, com 14% de participação, é a parceira da HRT na perfuração de 3 poços na atual campanha exploratória.
HRT O&G acha poço seco na Bacia do Solimões
A HRT O&G, subsidiária da HRT, descobriu que o poço 1-HRT-11-AM é seco. A perfuração, iniciada no dia 17 de março, ocorreu no prospecto Cajazeira, no Bloco SOL-T-172 da Bacia do Solimões, localizado em Coari (AM), e pretendia alcançar os arenitos da Formação Juruá, de idade Carbonífera. No último dia 6 de maio, o poço chegou à profundidade final de 2.402m.
De acordo com a HRT, durante a operação foram detectados dois intervalos de interesse – entre 2.170m e 2.189m e entre 2.251m e 2.402m –, nos quais foram observados indícios de óleo. No entanto, os testes realizados resultaram apenas em água de formação, ou seja: os indícios de óleo eram devido à presença de óleo residual. Agora, segundo a empresa, “o poço está sendo abandonado como seco” e que as informações geológicas serão recolhidas para auxiliar futuras decisões na Bacia do Solimões.
É importante recordar que, neste mês, o fundador da HRT, Marcio Rocha Mello, renunciou à função de CEO da HRT e no seu lugar ficou o executivo Milton Franke. A companhia, que no primeiro trimestre teve um prejuízo de R$ 99 milhões, opera 21 blocos na Bacia do Solimões e a atual atividade exploratória é parte da parceria entre a HRT e a TNK-Brasil, da Rosneft.
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