HRT TEM NOVO POÇO SECO NA NAMÍBIA E AMPLIA VENDA DE ATIVOS

A HRT não tem tido bons dias ultimamente. Um novo poço perfurado pela empresa no prospecto de Murombe, na bacia de Walvis, na Namíbia, foi considerado seco. Este é o segundo poço perfurado pela companhia no país africano, sendo que o primeiro também não pôde ser declarado comercial. Além da má notícia vinda do outro lado do oceano, a empresa planeja vender novos ativos além dos helicópteros.

“O resultado deste poço demonstrou que ainda estamos numa curva de aprendizado na exploração das Bacias da Namíbia. […] A partir de agora daremos prosseguimento à nossa campanha de perfuração na Bacia de Orange”, afirmou em nota o presidente da HRT, Milton Franke.

A sonda semissubmersível que estava atuando no projeto, Transocean Marianas, concluirá o abandono do poço e será deslocada para o Prospecto Moosehead, na porção Norte da Bacia de Orange, a 635 quilômetros ao sul, para a perfuração do poço Moosehead-1, onde deve atingir uma profundidade total de 4.100 metros.

VENDA DE ATIVOS

A empresa anunciou que definiu seu programa de desinvestimento, que contará com a venda do negócio de logística aérea (Air Amazônia), do laboratório de serviços geoquímicos (IPEXco) e de quatro sondas de perfuração.

“Este processo estratégico de desinvestimento é focado em concentrar esforços em nossa atividade exploratória e no processo de transição e operação do campo de Polvo, bem como recuperar recursos financeiros importantes para fortalecer a posição de caixa da HRT”, afirmou Franke em nota.

A companhia informou ainda ter concluído a assinatura do acordo de venda da Air Amazônia para a Erickson Air Crane, mas a empresa estrangeira ficará com apenas seis dos 14 helicópteros. O contrato prevê que ela terá prioridade na compra das outras oito unidades, mas a HRT já planeja oferecê-los a outros interessados.