IBAMA EXIGE QUE A PETROBRÁS GASTE MILHÕES FAZENDO “TEATRO” NA MARGEM EQUATORIAL SOBRE O QUE A EMPRESA JÁ FAZ DE REAL NO PRÉ-SAL
Como estava previsto, apesar do Ibama, começou a avaliação pré-operacional (APO), última etapa do processo de licenciamento ambiental para perfuração de um poço em um bloco de petróleo, na Bacia da Foz do Amazonas (AP), na Margem Equatorial. Quase 400 pessoas estão envolvidos neste processo, produzindo uma despesa absolutamente desnecessária para a Petrobrás. A ridícula exigência do Ibama é obra de uma equipe de funcionários-ambientalistas, “influenciados” pelas ONGs internacionais com apoio da própria Ministra Marina Silva, do meio ambiente.

O número de embarcações, pessoas, combustível, diárias, aluguéis de embarcações, passa da casa dos milhões jogados fora
É o teste da bobagem. O processo é uma simulação que tem como objetivo testar o plano de resposta à emergência apresentado pela Petrobrás ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). O mesmo que a empresa faz a décadas aqui na Bacia de Campos e Santos, na exploração do pré-sal. Imaginem que esta avaliação apenas simula um vazamento de óleo.
Com esta espécie de teatro, a companhia precisa demonstrar a capacidade de atender à emergência. Todo mundo sabe que é o teatro do ridículo, mas a empresa precisa investir nisso para atender aos “diretores” de cena. Alguns, o mais próximo que estiveram de um litro de petróleo, já foi em postos de abastecimento de combustível, depois do refino.
É constrangedor, mas a burocracia brasileira é insuperável. Nessas horas, o ex-ministro Hélio Beltrão, onde estiver que esteja, deve ficar ruborizado pela vergonha alheia. Os “técnicos”, de acordo com o desempenho dos “atores” e a capacidade de aplicação de planos conceituais enviados anteriormente pela petroleira ao órgão. No caso da Foz, tanto o Plano de Emergência Individual (PEI) quanto o Plano de Proteção à Fauna (PPAF) apresentados pela Petrobrás foram aprovados conceitualmente pelo Ibama. Essa bobagem, acredite, dura quatro dias. É diária que não acaba mais.

O centro de tratamento da fauna, custou milhões de reais à Petrobrás e continuará assim, durante o teatro do Ibama
Veja o tamanho da despesa de uma ação treinada pela companhia em suas atividades offshore: são mobilizados para esta atividade seis embarcações com equipamentos para contenção e recolhimento de óleo, o navio-sonda que será utilizado no processo de perfuração e três aeronaves para resgate aeromédico, resgate de fauna e monitoramento aéreo, entre outros recursos. A simulação também envolve os dois centros de fauna implantados pela Petrobrás, um em Oiapoque e outro em Belém. É MUITO DINHEIRO JOGADO FORA. No caso, dinheiro da Petrobrás que precisa pagar por todo este triste e vergonhoso “espetáculo.”
Considero normal o simulado. Participei dos simulados na Bacia Potiguar. As distâncias das bases de apoio eram bem menores e já tínhamos embarcações e aeronaves de apoio para as outras plataformas. No futuro, se realmente for viável a produção este custo será diluído porque as mesmas embarcações de apoio e aeronaves poderão participar de mais de um sistema. O simulado é muito completo e realmente muito próximo de uma situação real. Periodicamente as plataformas já fazem simulados.
Hoje em dia a maioria das Empresas fazem simulação de Emergência, principalmente Empresas com produtos de inflamabilidade de material ou produtos armazenamento e transporte dos mesmos, até os Corpos de Bombeiros fazem esse simulado e bom que dá para corrigir possíveis erros de atuação e novas medidas poderam ser adequada e estudadas na prevenção e atuação em uma eventual ocorrência de vazamento de óleo, acho válido sim.
já fiz vários treinamentos de emergência e evacuação de área e digo é realmente importante isso, saber o que fazer na prática e sair da teoricamente falando !
E não esperem que o Ibama libere a licença ambiental de imediato. Provavelmente, serão necessários outros meses de “análise dos resultados”, pelo menos até depois da COP30, e, quem sabe, novos pedidos de “esclarecimentos”. Pelo menos para mim, será surpresa se for diferente.
A reportagem publicada pelo Petronotícias sobre as exigências do Ibama na Margem Equatorial é um exemplo preocupante do modo como parte da mídia especializada no setor de petróleo e gás opta por tratar temas de alta complexidade ambiental e social com superficialidade e sensacionalismo. Ao reduzir um processo de licenciamento a um suposto “teatro” imposto pelo órgão ambiental, a matéria não apenas distorce a realidade, como presta um desserviço à sociedade ao reforçar uma narrativa simplista que opõe burocracia estatal a eficiência empresarial. Um jornalismo comprometido com o interesse público deveria esclarecer ao leitor o que está em jogo: a… Read more »
HAHAHAHAHAHAHAHA É o troco por aquelas dinâmicas de grupo idiotas que a Petrobras obriga trabalhadores já burros velhos a fazerem. Treinamento de peat, ficar imitando bichinho, sendo ridicularizado por regras idiotas. Sempre me recusei a fazer e nunca aceitarei esse tipo de coisa. Minha eficiência profissional nada tem a ver com esse tipo de coisa.
Agora RECEBA !!!! 🤣🤣🤣🤣
Trabalho embarcado em sonda de Perfuração e realizamos simulados semanalmente de abandono. Muitas vezes atrapalhando o descanso da tripulação. Fazer simulados é essencial para se preparar para o pior, e o custo faz parte do negócio. É um projeto que prevê um retorno absurdo e com isso o custo também será absurdo.
Espero muito que tudo dê certo e que possamos explorar a margem equatorial da melhor forma possível. Tudo normal e segue o jogo.
E impressionante como a quinta série primária faz falta para os petistas que ainda defendem o que é óbvio. Parabéns para reportagem que esclarece e coloca o ridículo a descoberto. A Petrobrás está cansada de fazer estes exercícios aqui no pré-sal. Me diga aí, turma da lacracao, o que diferente tem nas águas da margem equatorial, a 500 quilômetros da costa.? Se houver um vazamento para onde vai o óleo? Isso já feito com a ajuda da marinha brasileira. E o que aconteceu? Independente se o óleo não for contido, ele nunca chegará nas prais, no litoral. As correntes daquela… Read more »
Sim, não vai pro litoral do Amapá, vai pro Caribe. É melhor, né Flávio? Brasil e Petrobras irão responder nos tribunais americanos, britânicos e pelo mundo a fora. Parabéns pelo raciocínio esdrúxulo.
Bobagem e ridículo é esse texto, que não apresenta nenhum argumento, somente opinião. Brumadinho, Mariana, acidente da BP no Golfo do México, só pra citar alguns, mostram que acidentes acontecem sim e além de ações para reduzir sua chance é necessário ações para reduzir seu impacto. Importante ressaltar que se trata de uma região com alta correnteza, condições diferentes das encontradas na BC e BS. E importante ressaltar que um vazamento causaria impacto no Caribe, região onde o turismo é importantíssimo. É imaginável os custos de processos judiciais internacionais se a Petrobras e o Brasil forem responsáveis por afetar o… Read more »
Briga de poderes, impossibilitando um pouco de riqueza alimente a esperança daquele local anos abandonado e explorado pelo poder público. Nada diferente ao que vemos nas cúpulas de dirigentes. Frustração mais uma vez que essa terra, esse povo nosso futuro não merecem esses líderes que o destino nos impõem tanto canhotos quanto destros. Até quando Meu Deus!
Impressionante a falta de seriedade de vocês para tratar da temática ambiental associada ao petróleo e gás. É esse tipo de mentalidade que ajuda a piorar a imagem do setor. Fanta leitura e consciência pra essa editoria…