IBITU ENERGIA INICIA OPERAÇÃO COMERCIAL DE PROJETO SOLAR NO PIAUÍ
A Ibitu Energia iniciou a operação comercial do primeiro parque do Complexo Solar Caldeirão Grande 2. Com a autorização que foi concedida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já serão disponibilizados 36,53 MWp nessa primeira etapa. O complexo está localizado na região de Caldeirão Grande, no Piauí, e a previsão é que a segunda e a terceira usinas iniciem a operação comercial ainda neste mês, disponibilizando, juntas, mais 73,14 MWp.
O empreendimento deve operar com a capacidade total a partir de fevereiro de 2023, aumentando em 28% a capacidade instalada da companhia. O parque terá capacidade instalada de 252 megawatts-pico (MWp), equivalente ao consumo de mais de 280 mil casas brasileiras. Até a conclusão, serão cerca de R$ 840 milhões investidos no projeto, sendo R$429 milhões financiados pelo Banco do Nordeste (BNB), por meio de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
“O Banco BNB vem sendo um parceiro importante do mercado renovável brasileiro. Nesta nossa terceira operação em conjunto, estamos adicionando importante capacidade de geração ao sistema brasileiro, contribuindo para o desenvolvimento de importantes regiões do nosso país”, afirmou o Diretor Financeiro da Ibitu, Ricardo Santos (foto à direita). O contrato com o BNB tem prazo de 20 anos, carência de 12 meses e bônus de adimplência contratual.
Caldeirão Grande 2 se conectará na subestação Curral Novo do Piauí 2, a mesma que recebe a energia do parque eólico Caldeirão Grande 1, também da Ibitu, e é o primeiro empreendimento de energia renovável a ter a fonte de geração alterada pela Aneel. O projeto foi concebido como um projeto eólico, mas, após extensa reavaliação pela Ibitu, passou a ser um projeto solar.
A obra, que está sendo desenvolvida em parceria com a Elastri, já empregou mais de 950 trabalhadores, sendo que 67% são de Caldeirão Grande e cidades próximas. Além disso, uma das etapas de pré-montagem dos trackers contou com 100% de mão de obra feminina, por meio da contratação de mulheres da região.
“Ver esse empreendimento saindo do papel em um momento tão desafiador para viabilizar novos projetos é motivo de muito orgulho e, com o empenho das nossas equipes, estamos seguindo nossa agenda de investimento sustentável apoiada nos princípios de geração de valor social e ambiental. Esse Complexo aumenta nossa geração de energia no Estado do Piauí, reforça nosso crescimento em projetos solares e coloca a Ibitu como um dos principais players de geração solar e renovável do Brasil”, declarou o presidente da Ibitu, Gustavo Ribeiro (foto à esquerda).
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