NANOTECNOLGIA PODE AUMENTAR ÍNDICE DE RECUPERAÇÃO DE PETRÓLEO

A IBM aproveita a Rio Oil & Gas 2014, que vai até quinta-feira no Riocentro, para destacar as aplicações da nanotecnologia na indústria de petróleo. A companhia participará de dois painéis, ambos no último dia de evento, quinta-feira (18).

O gerente sênior de dispositivos inteligente do Laboratório Brasil da IBM Brasil, Claudius Feger, estará no painel sobre “Nanotecnologia aplicada as atividades de E&P”, às 9h30. Feger apresentará um paper sobre sobre o uso da nanociência na recuperação melhorada de petróleo (RMP). As atuais taxas de recuperação do petróleo são de cerca de 30%-40%. Com o RMP, espera-se obter taxas de 50%-70% e, no futuro, a nanotecnologia pode ser uma das tecnologias usadas em RMP. As nanopartículas são adotadas para modificar a interação entre a rocha e líquidos (petróleo, água/salmoura) e afetar o líquido-líquido e interfaces líquido-sólido para ajudar RMP.

O outro painel com participação da IBM será às 16h30, “Experiências de Big Data na indústria do petróleo”, onde o diretor do laboratório de pesquisas da IBM Brasil, Ulisses Mello (foto), falará sobre o grande volume de dados gerado pela indústria petroleira. Uma plataforma tem em média 30 mil sensores, isso cria uma massa de dados que correlacionados com outras informações como dados sísmicos, histórico de exploração, mídia social, entre outros, podem ser usados para ampliar a produtividade e reduzir custos e riscos em E&P. No entanto, o número de dados gerados na indústria de petróleo cresce exponencialmente e os computadores tradicionais não serão capazes de lidar com correlação deste grande volume de informações.  As centrais de dados necessitarão de sistemas de computação cognitiva para lidar com volume, complexidade e produtividade.