IBP E OGE PROMOVEM FÓRUM PARA DISCUTIR MODELOS REGULATÓRIOS DO EXTERIOR
Executivos e representantes de governos de diversos países discutiram as questões regulatórias no setor de óleo e gás brasileiro durante a primeira edição do Oil & Gas Regulation International Benchmark Forum. O objetivo do encontro foi olhar para modelos usados nos EUA, Noruega e Reino Unido e extrair lições para o Brasil.
O encontro foi organizado pelo Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) e a OGE Óleo.Gás.Energia. Na visão do presidente do IBP, Jorge Camargo (foto), o Brasil ainda precisa percorrer um longo caminho no campo regulatório para que se torne atrativo para investidores. Já para a CEO da OGE Óleo.Gás.Energia, Claudia Rabello, um ambiente regulatório atrativo ajudará a trazer de volta o ciclo virtuoso da indústria de óleo e gás brasileira. Ela acrescentou ainda que o calendário de leilões previstos até 2019 é motivo de comemoração, já que as licitações são a mola propulsora do desenvolvimento da indústria.
O fórum teve a participação da representante do Departamento de Energia dos EUA (DOE), Rachel Halpern, e também de Gunnar Sjøgren, da Diretoria de Petróleo da Noruega; e Jessica Mackenzie, do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido.
Muito provavelmente, o foco do IBP é na regulação offshore, em especial nas áreas do pré-sal, o que é compreensível pelos elevados volumes das reservas e potenciais existentes, e seus desdobramentos na indústria de E&P no Brasil. Entretanto, ainda há um considerável volume remanescente não apenas nas bacias terrestres ainda em fase de exploração, como nas quatro bacias terrestres maduras (ES, BA, SE-AL e RN-CE), as quais encerram reservas provadas, prováveis e possíveis, e outros volumes ainda por serem descobertos, que podem alavancar inúmeras oportunidades de investimentos, com retornos compatíveis com o risco e o capital exposto. Atualmente, o MME… Read more »
Não entendo o porquê das discussões as questões regulatórias no setor de óleo e gás brasileiro durante a p Oil & Gas Regulation International Benchmark Forum. Olhar para modelos usados nos EUA, Noruega e Reino Unido é absolutamente salutar e deles extrair as melhores lições, idem, mas isso deveria parar por aí, pois as tarefas de regulação são exclusivas do governo brasileiro através do MME e ANP e não do IBP, que deveria somente sugerir modelos para o Brasil, que sintetizem o que há de melhor no mundo. É fato que o Brasil necessita de diferentes padrões regulatórios para cada… Read more »